Chuvas na região Centro-Sul promovem o desenvolvimento da cana-soca e expectativa de maior produção para 2023
10-10-2022

As previsões climáticas indicam que em outubro, novembro e dezembro, as chuvas podem ficar próximas ou acima da média

O ano de 2021 registrou a pior seca dos últimos 91 anos na região Centro-Sul do Brasil, mas a partir de outubro desse mesmo ano passou-se a registrar um volume de chuvas intenso, o que ajudou a recuperar, em parte o canavial sofrido pela escassez de água ao longo do ano.

Outra boa notícia é que 2022 na região Centro-Sul as chuvas foram bem mais favoráveis ao desenvolvimento da cana, ocorrendo nos meses de maio, junho, agosto, se tornando mais regulares a partir de setembro e constantes em outubro. Com isso deixou-se de ter morte da soqueira e maior desenvolvimento da cana.

Um suprimento adequado de água é essencial para o crescimento da cana. As necessidades hídricas da cana-de-açúcar vão de 1.500 a 2.500 milímetros, que devem ser distribuídos de maneira uniforme durante o período de desenvolvimento vegetativo, conforme dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). Entretanto, estudos recentes têm mostrado que a quantidade de água necessária para a cultura atingir seu máximo potencial é em torno de 1.200 a 1.300 milímetros.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) as previsões climáticas indicam que em outubro, novembro e dezembro, as chuvas podem ficar próximas ou acima da média nas regiões no Norte, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. E o clima deve seguir da mesma forma em janeiro de 2023.

Com mais cana e no tamanho ideal, em decorrência de mais chuvas, a retomada da colheita em 2023 poderá ser antecipada.

Fonte: CanaOnline