Cientistas desvendam o processo de produção do etanol celulósico
06-11-2014

Transformar o caldo da cana-de-açúcar em açúcar e etanol é tarefa que o Brasil já desempenha há séculos, com tecnologia nacional e ótima performance. O desafio agora é obter um "novo" produto agregando tecnologia, como é o caso do etanol de segunda geração.

Há quase uma década institutos de pesquisas se debruçam sobre seus experimentos na busca das melhores rotas para a produção do etanol celulósico, aquele obtido através de inúmeras fontes, como a palha e o bagaço da cana-de-açúcar, além de outras biomassas como o cavaco de madeira, palha de arroz, sorgo, enfim, uma infinidade de opções.

Em mais um episódio da série "A segunda geração do etanol", a TV UDOP mostra agora três diferentes rotas de pesquisas, já avançadas no Brasil e no mundo, para a produção em escala comercial do E2G.

Nesta parte da série, que foi ao ar nesta quarta-feira (5), vamos conhecer como a GranBio, a primeira fábrica em escala comercial do Brasil produz o etanol celulósico, além de conhecermos também as rotas escolhidas pelo Grupo Raízen, igualmente pioneiro no bioetanol e do CTBE - Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol.

Cientistas destes grupos vão desvendar qual o papel de cada fase do processo de produção, das enzimas geneticamente modificadas e da fermentação dos açucares que até então eram "desperdiçados" no processo de produção de primeira geração.

No quarto e último episódio da série, na próxima quarta-feira (12), vamos mostrar como é a logística para o transporte da palha de cana-de-açúcar que hoje fica no campo, e ainda como os cientistas e autoridades do setor enxergam a economicidade do E2G, além de conhecermos como deve ser o futuro desta tecnologia.

Para ver o terceiro episódio da série clique aqui. Se preferir assista em nosso canal no Youtube através do endereço: www.youtube.com/tvudop.

Rogério Mian