Coletores de dados fazem a diferença nos canaviais
05-05-2016

Tecnologias de ponta para coleta de dados reduzem riscos de erros e aperfeiçoam operações agrícolas

Nos canaviais, durante muito tempo, coube as mãos não só a tarefa de empunhar o facão para realizar o corte da cana, mas também manipular lápis ou caneta para registrar em bloquinhos os dados coletados no campo. As informações eram passadas para planilhas e, posteriormente, levados para os escritórios a fim de que pudessem ser analisadas e servirem de base para que os gestores tomassem as decisões. Porém, com o advento de equipamentos eletrônicos, com a evolução da tecnologia da informação, tudo ficou mais fácil, rápido e preciso.

Segundo o diretor da Markanti Tecnologia, Adriano Cantadeiro, o conhecimento da importância da adoção de tecnologias já está bastante difundido dentro do setor sucroenergético. “Atualmente, todos já sabem da real necessidade de contar com dados mais confiáveis e no menor tempo possível, visando potencializar as tomadas de decisões.” Há 25 anos no mercado, a Markanti Tecnologia, empresa de Ribeirão Preto, SP, já se tornou referência por oferecer esse tipo de solução, pois conta com tecnologia de ponta e de alta qualidade para coleta de dados.

Cantadeiro explica que o setor sucroenergético, que representa em torno de 40% do volume de negócios da Markanti Tecnologia, tem um significado muito mais pessoal do que comercial, já que a Empresa teve seu início, e grande parte de sua jornada, diretamente ligado a ele. “Ao longo de nossa história, temos igualmente quebrado e, posteriormente, reerguido juntamente com o segmento canavieiro.”
Atualmente, a Markanti Tecnologia oferece soluções em três frentes para o setor sucroenergético. Uma delas é a coleta de dados para comboio de abastecimento, apontamento de motomecanização e de mão-de-obra rural, movimentação de estoques de açúcar e álcool, de serviços executados pelas máquinas agrícolas, além de apontamentos de fitossanidade, plantio, perdas na colheita, fertirrigação e aplicação de insumos.

Já os REP’s (Registro Eletrônico de Ponto) são equipamentos devidamente projetados e construídos para atender o campo com tecnologia para uso veicular com a resistência necessária para um baixo índice de manutenção. Por fim, há ainda os computadores de bordo, que visam o controle efetivo da frota canavieira, seja de caminhões ou de ônibus e vans para transporte de colaboradores.

EXPERTISE DE LONGA DATA

Uma das adeptas dessa tecnologia é a Usina São João, de Araras, SP, que faz uso dos coletores de dados há mais de 15 anos. “Hoje, afirmo que esses equipamentos são indispensáveis, pois, sem eles, não há operação”, salienta o diretor executivo agrícola da Usina, Humberto Carrara. Atualmente, a Empresa conta com mais de 100 coletores em funcionamento.
Na Usina São João, os coletores são amplamente utilizados na área agrícola, se fazendo úteis desde o apontamento da mão-de-obra rural até o levantamento de pragas. “O principal benefício é a rapidez com que uma informação se transforma em dado, fazendo com que a tomada de decisão seja mais ágil e muito mais assertiva”, explica.

Tomada de decisão essa que, segundo Carrara, pode ser feita ali mesmo, no campo, já que o próprio equipamento realiza alguns cálculos básicos. “Num levantamento de pragas, por exemplo, não preciso colher a informação, enviar para o escritório e esperar dois dias até que ela volte. Direto do campo, após a inserção dos dados, o colaborar já consegue visualizar a média da infestação, o que agiliza o processo de resposta.”

Outro benefício apontado pelo diretor executivo agrícola é relacionado à checagem instantânea das informações inseridas. “Quando um operador irá realizar uma troca de óleo, por exemplo, ele insere no equipamento em qual veículo está sendo feita essa manutenção e qual produto será utilizado. Caso seja um óleo não compatível, o coletor informa, na hora, que aquela ação não poderá ser feita. Isso mitiga, e muito, a possibilidade de erro por descuido humano.”

Além dos coletores de dados, a Usina São João possui, também, diversos equipamentos volantes para registro eletrônico de ponto, que ficam nas frentes de plantio e colheita, facilitando a vida dos colaboradores, que não precisam ir até as unidades para iniciarem seus turnos.
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