Colhedoras em ação
29-03-2016
As colhedoras de cana evoluíram muito, mas ainda podem mais
Clivonei Roberto
Quando as primeiras colhedoras de cana começaram a circular pelos canaviais do Brasil, ainda na década de 1960, havia certo ceticismo. Muitos não entendiam os benefícios que esta máquina gigante, que pesa cerca de 20 toneladas, poderia trazer para o sistema de processamento da cana-de-açúcar. Mas isso mudou a passos largos nos últimos dez anos. Elas já fazem parte da rotina dos canaviais do Centro-Sul do país. Tanto que o nível de mecanização da colheita no estado de São Paulo – maior estado produtor de cana-de-açúcar do país – já ultrapassa os 90%.
É unanimidade que as colhedoras vieram para ficar e que evoluiu ao longo dos anos, porém alguns especialistas apontam para a necessidade de evolução do sistema completo de colheita mecanizada – inclusive da máquina. Algo importante tanto para a qualidade das operações, como para o bolso do produtor.
Na opinião de Sidnei João Bortolozzo, engenheiro agrônomo, consultor e coordenador do Gmec (Grupo de Motomecanização do Setor Sucroenergético), o desempenho das atuais colhedoras de cana é bastante satisfatório. “Evoluiu bastante no quesito da limpeza da cana, no consumo de combustível e na produção diária. Temos usinas colhendo uma média de 600 t/cana/dia por colhedora e usinas que até superam esta média.”
Para se avaliar adequadamente o desempenho de uma colhedora de cana, Bortolozzo alerta que é precisar levar em consideração alguns pontos que influem diretamente na performance da máquina, que são os seguintes:
- dimensão do talhão,
- presença ou não de árvores,
- preparo do solo e do plantio,
- topografia,
- produtividade da matéria-prima,
- dimensionamento correto da frota de colheita e de transporte,
- se está colhendo uma ou duas linhas de cana,
- a qualidade da operação.
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