Com até 15 nutrientes em um único pellet, organominerais impulsionam atividade biológica do solo e melhoram desempenho agronômico em períodos de estresse

26-03-2024

Tecnologia da Brasfertil eleva a produção, rentabilidade e perenidade dos canaviais

Por Leonardo Ruiz

Após a promulgação do ProÁlcool (Programa Nacional do Álcool) em 1975, o setor bioenergético nacional registrou um rápido crescimento. Estima-se que num intervalo de apenas cinco anos, a produção de etanol tenha saltado de 300 milhões de litros para mais de 11 bilhões/L, caracterizando o ProÁlcool como o maior e mais duradouro programa de energia renovável já estabelecido em termos mundiais.

De modo semelhante ao que ocorreu em São Paulo a partir do início do século XX, o ProÁlcool alavancou o desenvolvimento de novas regiões produtoras, como o oeste paulista, Paraná, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O problema é que a maioria dessas áreas é caracterizada por solos de menor fertilidade e, consequentemente, menos propícios a produção agrícola.

A deficiência nutricional desses solos segue até hoje como um dos principais responsáveis pelas baixas médias de produtividade registradas pela cultura no Brasil. Por conta disso, é vital que produtores e agrícolas realizem um bom manejo em suas áreas – especialmente nesses solos mais restritivos -, a fim de impulsionar a produção dos canaviais e elevar a rentabilidade e perenidade do negócio.

Um único grânulo (pellet) de organomineral da Brasfertil concentra até 15 micro e macro nutrientes

Foto: Divulgação Brasfertil

Nesse cenário, o aporte de macro e micronutrientes é extremamente essencial, não apenas para um bom estabelecimento e desenvolvimento da cultura, mas também para a participação em inúmeras reações metabólicas primárias e secundárias. Consolidada no mercado canavieiro nacional, a tecnologia de organominerais da Brasfertil trabalha nesta frente, melhorando a estrutura e fertilidade do solo - especialmente nos mais degradados -, aumentando a porosidade e a capacidade de retenção de água e criando um ambiente mais propício para o crescimento saudável da cana-de-açúcar.

O especialista em cana-de-açúcar da Brasfertil, Homero Moreschi, explica os organominerais da empresa são entregues aos clientes de forma peletizada, ou seja, um único grânulo (pellet) concentra até 15 micro e macro nutrientes, garantindo com que todos os elementos presentes na fórmula sejam liberados de forma constante, gradativa e homogênea no campo. “Essa modalidade é altamente benéfica para o desenvolvimento sustentável das plantas, pois evita picos de nutrientes que poderiam ocorrer com fertilizantes de liberação rápida.”

Homero Moreschi: “Essa modalidade [peletizada] é altamente benéfica para o desenvolvimento sustentável das plantas, pois evita picos de nutrientes que poderiam ocorrer com fertilizantes de liberação rápida”

Foto: Divulgação Brasfertil

Lembrando que o fertilizante organomineral é produzido a partir da mistura de fertilizantes minerais com uma fonte orgânica. As vantagens incluem melhor aproveitamento dos nutrientes, presença de micronutrientes e de substâncias húmicas (ácidos húmicos, fúlvicos e huminas) na parcela orgânica, menor impacto no meio ambiente, retenção da umidade, redução da dependência de fertilizantes químicos sintéticos, melhor desempenho agronômico nos períodos de estresse hídrico ou chuvas intensas e impulsionamento da atividade biológica (vida no solo).

Aporte de micro e macro nutrientes deve ser feito no preparo pré-plantio e após as operações de quebra-lombo e colheita

Um dos momentos cruciais para o restabelecimento da vida dos solos é durante o preparo pré-plantio. Como a cana-de-açúcar é considerada uma planta semiperene - que permanece produtiva por um determinado número de cortes até que seja necessária sua renovação -, ela acaba extraindo uma quantidade significativa de nutrientes do solo, deixando suas reservas extremamente baixas. Um aporte “mais pesado” de macro e micronutrientes nesse momento é essencial para um bom estabelecimento da cultura, fazendo com que ela siga produtiva por vários ciclos, diluindo dessa forma os altos custos de plantio da atualidade.

Nitrogênio, potássio, fósforo, magnésio, enxofre e cálcio estão entre os macronutrientes mais demandados pela cultura. Entre os micros, destacam-se o boro, cobre, cloro, cobalto, ferro, manganês, molibdênio, zinco e sódio. Lembrando que uma nutrição balanceada com todos esses elementos é essencial para uma boa produção, como preconiza a Lei do Mínimo, que entende que o excesso de determinado nutriente não supre a falta de outro, ou seja, a produção de uma cultura é limitada pelo nutriente em menor disponibilidade no solo, mesmo que todos os outros estejam abundantemente presentes.

A Lei do Mínimo entende que o excesso de determinado nutriente não supre a falta de outro. Por conta disso, é essencial que o manejo nutricional seja balanceado

Foto: Divulgação Brasfertil

A falta de zinco, por exemplo, pode acarretar folhas com zonas cloróticas. O sintoma mais comum da deficiência de enxofre é a clorose geral da planta, não havendo muita diferença entre folhas novas e velhas. Já a carência de manganês afeta a fotólise da água, primeira etapa do processo de fotossíntese, que também pode ser impactada negativamente pela insuficiência de cobre.

Outros problemas comuns relacionados a deficiência nutricional incluem: redução do crescimento (boro), atraso no desenvolvimento vegetativo (nitrogênio), sistema radicular mal desenvolvido (cálcio e/ou boro), redução no perfilhamento (fósforo e/ou nitrogênio); diminuição da resistência às infecções (boro); colmos menores (cálcio, nitrogênio e/ou fósforo); raízes curtas (cloro); folhas novas enrugadas, distorcidas e quebradiças (boro e/ou cobre) e morte do meristema apical (cálcio).

Por outro lado, é importante ressaltar que o excesso de determinado nutriente também pode causar injúrias à cultura, como o surgimento de folhas com estrias cloróticas e formação de raízes curtas. Por conta disso, é essencial que o manejo nutricional seja balanceado, sem sobras ou carências.

Comparativo entre plantas mostra os benefícios dos organominerais da Brasfertil na melhoria do desenvolvimento da cana-de-açúcar

Foto: Divulgação Brasfertil

Com doses equilibradas de até 15 nutrientes no mesmo pellet, a tecnologia de organomineral da Brasfertil é capaz de promover a liberação constante e gradativa dos elementos, melhorando a capacidade de reserva dos solos (aumentando as cargas positivas e negativas) e reduzindo as perdas de nitrogênio por volatilização, do nitrogênio e potássio por lixiviação e do fósforo por fixação no solo. Características que se traduzem na maximização da eficiência no uso de nutrientes pela cana-de-açúcar, resultando em uma nutrição mais equilibrada para as plantas e maior rentabilidade no final do dia.

Porém, o especialista em cana-de-açúcar da Brasfertil, Homero Moreschi, ressalta que o manejo nutricional não deve ser feito unicamente no preparo pré-plantio. Após cada colheita, é vital repor os nutrientes que foram extraídos durante aquele ciclo. Molibdênio, Manganês, Zinco e Boro estão entre os micronutrientes mais importantes nessa hora. Pesquisas e experimentos de campo também já comprovaram que a reposição com macronutrientes - como nitrogênio, fósforo e potássio - em cana-soca também são essenciais para elevar a produtividade e longevidade da cultura.

Com um processo industrial pioneiro, sustentável e de alto padrão tecnológico, a Brasfertil é uma das líderes de mercado no fornecimento de fertilizantes organominerais para as mais diversas culturas, entre elas, a cana-de-açúcar. A empresa alia inovação e biotecnologia para desenvolver complexos húmicos que levam à potencialização e eficiência dos nutrientes, melhorando as propriedades químicas, físicas e biológicas dos solos e garantindo o melhor desenvolvimento das plantas. Para conhecer mais sobre as tecnologias da empresa, acesse www.brasfertil.agr.br.