Com foco na recertificação no RenovaBio, usinas padronizam indicadores de gestão ambiental
07-12-2020

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) exige que as usinas de etanol certificadas no programa de incentivo aos biocombustíveis, o RenovaBio, façam o monitoramento anual de seus indicadores de gestão ambiental, para que não percam a certificação conquistada. Caso a Nota de Eficiência Energético-Ambiental (NEEA), que dá direito à emissão e comercialização dos Créditos de Descarbonização (CBios) na B3, caia 10%, é obrigatória a recertificação para atualização da nota.

As 34 usinas sócias da Copersucar são certificadas pelo programa e, atualmente, trabalham na organização e melhoria dos indicadores mensurados durante o ano de 2019. Como parte deste processo, algumas unidades produtoras já optaram pela recertificação em 2021, em razão do aumento de suas notas de eficiência.

A Copersucar continua trabalhando em conjunto com as usinas e, na visão da especialista em Sustentabilidade e Meio Ambiente da companhia, Maria Cláudia Trabulsi, esta ação conjunta é positiva. “Assim, poderemos avaliar, nas etapas de produção agrícola e industrial, as variáveis e comparar o desempenho, para analisar de que forma elas podem melhorar a gestão a fim de aumentar a eficiência e gerar valor para toda a cadeia”, avalia.

Melhoria contínua

O monitoramento exigido pela ANP auxilia na padronização de processos das 34 usinas, uma vez que a estruturação das informações para a auditoria de certificação envolve questões como a elegibilidade, o preenchimento de planilhas e calculadoras, além da organização de evidências, de forma a comprovar a variação das NEEAs de um ano para o outro.

Segundo o diretor Administrativo e de Projetos da Ambium Consultoria, Ronaldo Maranini, “o monitoramento anual incentiva as usinas a repensarem o impacto de seus processos agrícolas e industriais na cadeia produtiva e evoluírem constantemente para atingir uma eficiência energética cada vez maior”.

Copersucar