Com o RenovaBio, produtor de cana que divulgar dados primários deverá ser melhor remunerado
28-01-2020
A Associação dos Plantadores de Cana do Médio Tietê (ASCANA) se empenha para levar informações para seus associados sobre o novo programa de biocombustíveis
Os produtores de cana também serão beneficiados com o RenovaBio – Programa Nacional de Biocombustíveis – que passou a funcionar em 24 de dezembro de 2019, e que, por meio da liberação de créditos de descarbonização (CBios), remunera as usinas credenciadas na Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que conseguiram reduzir as emissões de carbono na produção de etanol
Por isso, as Associações de Fornecedores de cana trabalham para levar a seus associados informações sobre o RenovaBio. Não apenas orientações técnicas sobre como melhorar a qualidade da matéria-prima, mas também explicações sobre o programa em si, ainda desconhecido por grande parcela dos produtores brasileiros.
É o caso da Associação dos Plantadores de Cana do Médio Tietê (ASCANA), com sede localizada no munícipio de Lençóis Paulista. O diretor-presidente, Luiz Carlos Dalben, afirma que a entidade vem fazendo um forte trabalho de conscientização sobre o que é e como funcionará o RenovaBio, para que seus associados estejam prontos para atender ao programa. “Em paralelo, atuamos junto às usinas da região para integrar as áreas dos fornecedores já em 2020 e decidir sobre os parâmetros de remuneração”.
Dalben explica que os produtores que divulgarem seus dados primários de produção serão mais beneficiados do que os fornecedores que entrarem no programa com dados padrão. Na tabela primária, será preciso listar – e comprovar – todos os processos agrícolas da propriedade. Na tabela básica, não há necessidade de comprovação.
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