Com quebra na produção e redução de área, maturadores serão essenciais para extrair o máximo da cana e aproveitar os bons preços do mercado
03-11-2021

Entre os benefícios do Riper, destacam-se uma cana com mais TAH (Toneladas de Açúcar por Hectare), flexibilidade de uso e ação rápida, auxiliando o gerenciamento da colheita, e uma carência de apenas 14 dias. Foto: Vitor Ramos
Entre os benefícios do Riper, destacam-se uma cana com mais TAH (Toneladas de Açúcar por Hectare), flexibilidade de uso e ação rápida, auxiliando o gerenciamento da colheita, e uma carência de apenas 14 dias. Foto: Vitor Ramos

Riper, da IHARA, transforma a energia de crescimento em sacarose de maneira rápida, flexível e eficaz

Leonardo Ruiz

Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) indicam que a área de produção de cana-de-açúcar no Centro-Sul nesta safra deve sofrer uma retração de 4,6% em comparação ao ciclo passado, fruto dos fenômenos climáticos extremos registrados ao longo do ano (seca e geadas) e da grande concorrência com cultivos anuais, como soja e milho, que ganharam ótima rentabilidade recentemente.

Essa diminuição de área, aliada as possíveis perdas de potencial produtivo de alguns canaviais, também deve reduzir a produção total da região em cerca de 10% em relação a 2020/21. A estimativa da CONAB é que o maior eixo produtivo de cana do país processe 538 milhões de toneladas até 31 de março de 2022.

Diante dessas quebras, usinas e produtores de cana estão tentando extrair o máximo possível dos canaviais já existentes, buscando aproveitar os bons preços do açúcar no mercado externo. Uma das ferramentas que pode auxiliar na elevação da produtividade é o maturador, produto que irá estressar a planta, retardando ou até mesmo inibindo seu crescimento. Com o processo de fotossíntese contínuo, a energia que seria utilizada para emissão de folhas e formação de panículas será direcionada para o acúmulo de sacarose.

No final de setembro, o Grupo IDEA realizou o 15º Grande Encontro sobre Variedades de Cana. O evento, além de debater o poder dos novos materiais, discutiu também o potencial dos maturadores para incremento de TAH (Toneladas de Açúcar por Hectare). Um dos destaques da programação foi a palestra da IHARA, que apresentou ao público seu já consagrado maturador para cana-de-açúcar. O Riper transforma a energia de crescimento em sacarose de maneira rápida, flexível e eficaz. Entre seus benefícios, destacam-se uma cana com mais TAH, flexibilidade de uso e ação rápida, auxiliando o gerenciamento da colheita, e uma carência de apenas 14 dias.

O consultor de desenvolvimento de mercado da IHARA, Thiago Duarte, explicou que as variedades disponíveis no mercado se dividem entre precoces, médias e tardias, sendo que cada uma delas irá atingir seu estágio fenológico em épocas diferentes. E maturar será estratégico para extrair o máximo desses materiais, seja no início, meio ou final de ciclo. “O Riper pode ser utilizado ao longo de todo ano. No início da safra, ele promove ganhos de até 14 TAH. No meio do ciclo, sua aplicação será viável em caso de umidade ou quando alguma variedade não está corretamente alocada. No final do ano, nosso produto irá impedir que a sacarose já acumulada seja perdida. Lembrando que o Riper pode ser posicionado de 15 a 45 dias antes da colheita, impactando o menos possível na produtividade e extraindo o máximo em TAH.”

A recomendação de RIPER é de 75ml por hectare, sempre associado ao IHAROL GOLD, óleo mineral que potencializará a entrada do maturador dentro da folha da cana, possibilitando um maior retorno sobre o investimento, que pode chegar a R$ 7,80 para cada R$ 1,00 investido.

Fonte: CanaOnline