Como a Usina Cerradão controlou a infestação de folhas largas
06-06-2016

Leonardo Ruiz

Muitas unidades sucroenergéticas já estão colhendo 100% de cana crua e com o auxílio de máquinas, é o caso da Usina Cerradão, instalada no município de Frutal, Minas Gerais. E, com isso, desfruta dos benefícios da lavoura sem fogo, como maior quantidade de palha no solo propiciando ganhos agronômicos, ambientais e financeiros – e, ainda com a possibilidade do uso da palha para a produção de energia.

Porém, essa alteração no sistema produtivo da cana-de-açúcar mudou profundamente o ambiente dos canaviais, já que, agora, um colchão de palha permanece sobre o solo (entre 5 a 15 ton/ha, dependendo da variedade), alterando o microclima da área e resultando em mudanças de microclima (umidade, temperatura e amplitude térmica).

Esse novo ambiente de produção, totalmente diferente do anterior, acabou modificando a flora da cultura canavieira, impactando não apenas na proliferação de “novas” espécies de plantas daninhas, mas também em toda a forma de manejo.

Em sua apresentação no 15º Herbishow – Seminário Sobre Controle de Plantas Daninhas na Cana-de-Açúcar, realizado nos dias 11 e 12 de maio, em Ribeirão Preto, SP, Daniel Medeiros, engenheiro agrônomo da área de Desenvolvimento Técnico de Mercado da BASF, explicou que as folhas largas foram as que mais se “beneficiaram” desse novo ambiente. “As espécies de Cordas-de-Viola, Merremias, Mamonas, Mucunas, Buvas, Buchas e Melões-de-São-Caetano são algumas das ervas que passaram a emergir com mais frequência nos canaviais após a alteração no sistema produtivo”.

Veja matéria completa na editoria Fitotécnico na edição 33 da revista Digital CanaOnline. No site www.canaonline.com.br você pode visualizar as edições da revista ou baixar grátis o pdf.

Mas se quiser ver a edição com muito mais interatividade ou tê-la à disposição no celular, baixe GRÁTIS o aplicativo CanaOnline para tablets e smartphones - Android ou IOS.