Como nascem as variedades RB
12-07-2016

O processo para obtenção de novas variedades de cana-de-açúcar pode durar de 12 a 15 anos

Leonardo Ruiz e Clivonei Roberto

No final do ano passado, a RIDESA (Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético) liberou 16 novas variedades de cana-de-açúcar, provindas de sete das dez universidades federais que constituem a Rede. A última liberação de variedades pela RIDESA havia ocorrido em 2010.

Essa “demora” entre as liberações se deve ao fato de que um programa de desenvolvimento de novas cultivares de cana-de-açúcar é, por natureza, essencialmente de longa duração. Todo o processo, desde a realização do cruzamento até a liberação comercial de uma nova variedade, pode levar de 12 a 15 anos de pesquisa, sendo que, ao final desse período, não há garantia de que ao menos um material seja lançado.

O pesquisador da RIDESA UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), Roberto Chapola, explica que o objetivo da Rede é liberar variedades com alto potencial genético de produtividade agroindustrial, com resistência às principais doenças da cultura, longevidade de soqueiras, adaptação à mecanização e com boa performance em diferentes condições de solo e clima, inclusive em ambientes restritivos. “Caso essas características não sejam atingidas por nenhum material, optamos pela não liberação, pois não haverá real contribuição para o setor sucroenergético.”

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