Conseqüências das geadas no canavial
21-07-2016

O primeiro ponto de injúria situa-se aproximadamente a 2,5 cm da gema apical.


Segundo o professor João Domingos Rodrigues, da Unesp (Universidade Estadual Paulista), fisiologicamente a geada causa danos que são devidos à formação de gelos nos espaços intercelulares. Isto ocorre pela contração do protoplasma,o que causa a saída de parte da água para estes espaços – momento em que há o congelamento. Com isto, ocorre dessecação da célula, a qual pode morrer por forças mecânicas que atuam sobre o protoplasma e a membrana plasmática e pela precipitação de proteínas.

A parte da planta mais suscetível é a superior. Devido à intensidade do frio, os danos caminham para a parte mediana e inferior do colmo, em função de ser a superfície do solo mais quente. O primeiro ponto de injúria situa-se aproximadamente a 2,5 cm da gema apical.

Dependendo da intensidade da geada, pode ocorrer o apodrecimento das folhas centrais do “palmito”, fazendo com que este se destaque facilmente. Em consequência da morte da gema apical, ocorrem brotações das gemas laterais e a diminuição das características tecnológicas do colmo.

Após a geada, quando é possível antecipa-se o corte da cana com o intuito de minimizar as perdas, em termos de concentração de sacarose no colmo. Enquanto os canaviais mais jovens são deixados no campo para que novas brotações se desenvolvam em substituição aos colmos atingidos pelo frio intenso. Há situações em que a roçagem é recomendada.

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