Contextualização da safra 2016/17 na região Nordeste
22-12-2017

A produtividade média para a safra foi aproximadamente 2% maior quando comparada com a da safra anterior

Juliano Mantelatto e João Marcos – Pecege

A produção de cana-de-açúcar no Norsdeste, assim como em todo Brasil, enfrentou safras com rentabilidades negativas por razões que variam desde clima até conjuntura macroeconômica. Entretanto, a elevação de preços do ATR na safra 2015/2016 manteve-se na safra 2016/2017, o que possibilitou a obtenção de receitas. Assim, os produtores de cana-de-açúcar puderam reinvestir nos canaviais, buscando iniciar um ciclo de maior produtividade e rentabilidade.

A produtividade média para a safra foi aproximadamente 2% maior quando comparada com a da safra anterior. Apesar do clima favorável no início da safra 2016/17, não houve um aumento marcante da produtividade, resultado do déficit hídrico que afetou os canaviais no restante da safra.

Em relação à qualidade da cana própria, houve aumento de 5,8%, chegando ao valor de 138,65 kg de ATR/t, se comparada às últimas nove safras, a qualidade da cana está acima da média para a safra 2016/17. Com relação à produção de ATR (tATR/ha), houve um aumento de 7,5% em relação à safra passada.

No que diz respeito à evolução do preço do ATR, observa-se um aumento de preço para a safra 16/17 em torno de 2,7% se comparado à safra anterior. Esse aumento, em conjunto com o discreto aumento de produtividade fizeram com que os desembolsos com a produção canavieira fossem pagos, sendo que a receita para a safra 2016/17 foi 10,4% acima em relação à safra 2015/16.

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