Controle biológico da broca-da-cana completa 50 anos
04-09-2024
Método deu a largada para o uso do controle biológico no agro brasileiro
Este ano, 2024, a utilização do parasitoide Cotesia flavipes nos canaviais brasileiros para o controle da broca-da-cana completa 50 anos. Deixou de ser experiencia, passou a ser realidade aprovada faz muito tempo. Sua eficiência e a tradição em sua adoção praticamente quebraram à resistência por parte do setor bioenergético ao controle biológico. As portas dos canaviais foram abertas para que inimigos naturais controlem a broca, cigarrinhas, Sphenophurus levis e outras pragas da cana.
Os nematoides não são considerados praga, são parasitas do solo, mas provocam danos importantes à cana. Estudos indicam que a infestação dessas pragas pode reduzir em até 30% a produtividade do primeiro corte. Na cana-soca, há queda de 20% por corte. Além de reduzir a longevidade dos canaviais, antecipando a renovação. Para o seu controle, o setor realiza rotação de cultura, aplicação de bionematicidas e até bactérias especiais.
Assim como tecnologias que facilitam a soltura dos inimigos naturais, como drones com plano de voo georreferenciado, cresce no mercado o surgimento de empresas de bioinsumos, fornecendo inimigos naturais sejam insetos, fungos e bactérias. Porém, parte do setor conta com seu próprio laboratório de controle biológico, que produzem inimigos naturais para as pragas da cana.
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