Controle de plantas daninhas é o principal problema fitossanitário dos canaviais
24-01-2022

Qualquer descuido com a matocompetição pode derrubar a produtividade de uma área entre 25% e 80%

No Brasil, a extensão territorial, a diversidade de solo e os altos índices pluviométricos são fatores que contribuem para a disseminação de plantas daninhas aumentando o custo de produção e reduzindo a produtividade. Em cana-de-açúcar, o controle de plantas daninhas é o principal problema fitossanitário, exigindo manejo adequado e aplicação de herbicidas eficientes para não comprometer a rentabilidade da lavoura. Afinal, qualquer descuido com a matocompetição pode derrubar a produtividade de uma área entre 25% e 80%.

Para especialistas no tema, para controlar as plantas daninhas no canavial, é fundamental aumentar o foco no controle em pré-emergência, cerca 80% do controle se dá nessa fase. Os profissionais da área são pressionados para solucionar casos de plantas de difícil controle, reduzir os bancos de semente, enfim deixar o canavial no limpo.  

Brachiaria, capim-colchão, corda-de-viola, capim-marmelada, mucuna, merremia, tiririca, capim-camalote, melão-de-são-caetano, estão entre as daninhas que mais infestam os canaviais. Muitas unidades sucroenergéticas estão tendo dificuldade para enfrentar a guerra da matocompetição, e cortar gastos no controle destas invasoras, aumenta ainda mais o problema, pois esta decisão pode causar grande prejuízo à qualidade do canavial, que é o principal ativo de uma usina de açúcar e etanol.

Para recuperar o caixa, a usina precisar melhorar a sua produtividade, o que implica em cuidar bem da lavoura. Por isso, o produtor não pode deixar de investir no controle de plantas daninhas. Tem que recorrer aos produtos certos para cada situação, aperfeiçoar as técnicas de manejo, enfim saber aplicar seus recursos com eficiência.

Fonte: CanaOnline