Coopercitrus mostra ao pequeno e médio produtor a importância da tecnologia para ganhar produtividade
30-04-2015

Cooperativa possui programas voltados a viabilizar diferentes tecnologias ao agricultor, como Agricultura de precisão, Mudas pré brotadas, aproveitamento de palha e irrigação

Em uma área de dois hectares na Agrishow, em Ribeirão Preto, a Coopercitrus realiza duas vezes por dia dinâmicas voltadas à agricultura de precisão. No espaço são apresentadas demonstrações de amostradores de solo com GPS, que possibilitam a confecção de mapas de fertilidade do solo e indicam a necessidade de nutrientes em cada ponto, sistemas de sulcação direcionados por satélite, mais conhecidos como piloto automático, sensores e monitores para plantio de sementes com controle da quantidade de sementes e fertilizantes, sistemas de abertura e fechamento de linhas de plantio controlados por satélite, que evitam a sobreposição e desperdício de sementes.
Esta ação está em sintonia com a filosofia da Coopercitrus: prestar todo suporte ao cooperado no sentido de difundir tecnologias que garantam o aumento da produtividade e consequentemente maior remuneração. “Mas nosso trabalho inclui mostrar pra ele que investir em tecnologia não é aumentar despesa, mas sim o melhor caminho para ele obter maior rentabilidade no negócio”, diz José Vicente da Silva, presidente da Cooperativa. Segundo ele, o objetivo é principalmente mostrar ao pequeno e médio produtor que ele também pode ter acesso às mais modernas tecnologias agrícolas. Mas, neste caso, a Coopercitrus não apenas aguça o desejo por novas soluções para o campo, como também contribui para viabilizá-los.
O polo voltado à agricultura de precisão é um exemplo deste comprometimento da entidade. Além disso, a cooperativa também possui um departamento específico para irrigação. Outras duas iniciativas voltadas à difusão tecnológica também tendem a ganhar grandes dimensões dentro da Coopercitrus: suporte à utilização de mudas pré-brotadas (MPB) e a viabilização do reaproveitamento da palha da cana. São dois caminhos tecnológicos relativamente recentes dentro do setor sucroenergético, mas que são vistos com grande potencial.
No caso do MPB, é uma alternativa que pode ajudar o produtor a ganhar em produtividade, melhorando a sanidade dos canaviais plantados e facilitando a adesão a novas variedades de cana. A contribuição da cooperativa está mais na formação de viveiros, formados a partir do MPB, e fornecimento de mudas sadias ao cooperado.
Já para o aproveitamento da palha, a Coopercitrus está desenvolvendo um sistema completo que visa transformar a biomassa da cana em um produto rentável para o cooperado da entidade. Para isso, está elaborando um grande programa que vai permitir ao produtor ter lucro com a palha que hoje fica na lavoura, por meio de parcerias com empresas de tecnologia, da difusão de informações e do estabelecimento de contrato com usinas.
A Coopercitrus Cooperativa de Produtores Rurais, com sede em Bebedouro (SP), e filiais estrategicamente localizadas em São Paulo e Minas Gerais, é a maior cooperativa do estado de São Paulo na comercialização de insumos, máquinas e implementos agrícolas, com um faturamento de R$ 1,8 bilhão no exercício de 2014. Atua junto a vários segmentos do agronegócio, como citricultura, grãos, pecuária, mas hoje a maior parte dos cooperados é de produtores de cana (40%).

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Fonte: CanaOnline