Copersucar: programa brasileiro contribui com a redução do aquecimento global
18-12-2020

Usinas Sócias - Vista aérea de uma das usinas associadas da Copersucar que emitiu cerca de 4 milhões de CBios em 2020 (Foto: Na Lata)
Usinas Sócias - Vista aérea de uma das usinas associadas da Copersucar que emitiu cerca de 4 milhões de CBios em 2020 (Foto: Na Lata)

No primeiro ano do RenovaBio, Copersucar tornou-se a maior emissora de títulos verdes do país. Foram emitidos aproximadamente quatro milhões de CBios, valor equivalente a 28 milhões de árvores em termos de captura de carbono

Dezembro de 2020 - No último dia 12 de dezembro, o Acordo de Paris completou cinco anos da sua aprovação, um acordo que obrigou, pela primeira vez, todos os países signatários da convenção do clima (1992) a adotar medidas de combate à mudança climática, por meio de um documento adotado por 195 países na época, incluindo o Brasil. Um dos seus principais objetivos para conter o aquecimento global abaixo de 2ºC - preferencialmente em 1,5ºC - é atuar em medidas de redução de emissão de gases de efeito estufa (GEEs) a partir de 2020 e criar fluxos financeiros consistentes que promovam este objetivo.

De 2015 até hoje, as estimativas de aquecimento do planeta caíram cerca de 20%, de 3.6 °C para 2.9 °C, segundo a Climate Action Tracker. O cenário mudou, mesmo que ainda de forma modesta, graças às novas políticas, à maior utilização de energia renovável e à redução no uso de carvão.

 Neste cenário, o Brasil deu um enorme passo para cumprir com seus compromissos junto à Convenção do Clima ao colocar em prática, já em 2020, um dos principais pilares da sua Política Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio. Lançado pelo Ministério de Minas e Energia, o programa foi criado para estimular a presença do etanol e de outros biocombustíveis na matriz energética brasileira. A iniciativa busca reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa do setor de transportes, com metas de descarbonização. Na prática, todo distribuidor de combustível fóssil é obrigado a adquirir CBios - papéis negociáveis na bolsa de valores - de unidades produtoras de biocombustíveis certificadas voluntariamente pelo Programa RenovaBio. Cada CBIO corresponde a uma tonelada de carbono que deixa de ir para a atmosfera pela utilização de biocombustível, na comparação com seu correspondente fóssil.

Como um dos seus signatários, o Brasil tem um papel fundamental na conquista deste objetivo. Entre as metas assumidas pelo País na COP21, também conhecidas como NDC Brasileira (Contribuição Nacionalmente Determinada), está a redução de 37% das emissões de gases de efeito estufa, até 2025, na comparação com os níveis de 2005, subindo este índice para 43%, em 2030. Este compromisso inclui a redução de 571 milhões de toneladas de CO2 equivalente com transporte e o aumento da participação de bioenergia sustentável na matriz energética brasileira para aproximadamente 18% até 2030, expandindo o consumo de biocombustíveis e aumentando a oferta de etanol, elevando a sua produção para 54 bilhões de litros ao ano.

Em seu primeiro ano de funcionamento, o Programa se concretizou como uma importante iniciativa no esforço global de redução de GEEs, ao fomentar a eficiência produtiva sustentável, a melhoria dos indicadores ambientais e a oferta de biocombustível, contribuindo para que o país cumpra a meta assumida. A expectativa da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) é concluir 2020 com mais de 18 milhões de Créditos de Descarbonização (CBios) emitidos pelas 211 produtoras de etanol e biodiesel certificadas no programa e comercializados na B3, superando em cerca de 20% a meta inicial.

Atuante desde a idealização do Programa em 2017, a Copersucar se tornou a maior emissora de títulos verdes do País, com aproximadamente quatro milhões de CBios só em 2020, cerca de 25% do total.

Como um CBio equivale a uma tonelada de emissões de CO2 evitada ou sete árvores em termos de captura de carbono, é possível concluir que só no primeiro ano a produção certificada de etanol nas 34 usinas sócias da Copersucar tirou quatro milhões de toneladas de carbono da atmosfera ou o equivalente a 28 milhões de árvores em termos de captura de carbono.

"Atingimos esse índice expressivo porque nos organizamos e agimos rapidamente para participar do programa, que está alinhado com nossa estratégia de sustentabilidade e é relevante para toda a cadeia produtiva, a economia do país e para a qualidade de vida global", afirma o gerente de Comunicação Corporativa e Relações Institucionais da Copersucar, Bruno Alves Pereira.

No processo de certificação, a área de Sustentabilidade da companhia promoveu reuniões e treinamentos com as associadas para detalhar as regras do programa e o funcionamento da RenovaCalc, a ferramenta que calcula o impacto ambiental em todo o ciclo de vida da produção de etanol e gera uma Nota de Eficiência Energética-Ambiental, que permite a emissão dos CBios. Além disso, a Copersucar contribuiu para que os sistemas de controle, certificação e escrituração dos CBios fossem eficientes e contemplassem também o seu modelo de negócio singular.

A Copersucar S.A. é líder global na comercialização de açúcar e etanol. Seu modelo de negócio, considerado único, combina a oferta em larga escala de produtos de alta qualidade com um sistema integrado de logística, transporte, armazenamento e comercialização, no Brasil e no mercado internacional.
Sobre a Copersucar

Mais informações no site da Copersucar

Clique aqui para fazer download de imagens para uso editorial.

GWA Comunicação Integrada

Paulo Mathias