Coplana aposta em tripé para alavancar a produtividade dos produtores de cana
03-07-2015

Recentemente a Coplana lançou o Programa Mais Cana, capitaneado pelo departamento de Tecnologia e Inovações da entidade. Dentro desse programa, tem o projeto de criação de polos de produção de mudas pré-brotadas. “Estamos terminando a etapa inicial de polos descentralizados de produção de mudas, com o recebimento desses MPB’s de instituições de qualidade, como o IAC”, relatou em junho José Antônio Rossato, presidente da Coplana, tivemos. 

Segundo ele, esta iniciativa com o MPB está envolvendo os produtores numa discussão maior em torno do aumento de produtividade. Um processo que está contagiando os cooperados. “Temos reuniões periódicas com especialistas, pesquisadores, trazendo a própria equipe da cooperativa e da associação para discutir temas pertinentes em torno do aumento da produtividade e consequentemente do aumento da competitividade do produtor de cana.”

Paralelamente a esta iniciativa, ainda dentro Mais Cana, a Coplana está implementando outras ações voltadas ao aumento da produtividade do produtor. “Temos o projeto Carta de Solos, que visa um conhecimento mais refinado dos ambientes de produção em que o fornecedor está, servindo como alicerce e trampolim para a incorporação, pelo produtor, de tecnologias de agricultura de precisão”, explica.

Segundo Rossato, esse é o tripé (MPB + carta de solos + agricultura de precisão) em que a cooperativa está se armando para cumprir com sua missão, de desenvolver tecnologicamente o produtor e com crescimento sustentável. “Nossa proposta visa unir pesquisadores e todos os estudos que estão seno feitos voltados ao aumento da produtividade em cana, além de fazer o elo com o produtor, chegando lá na base da cadeia. Este conceito já está em andamento e já estamos colhendo alguns louros desse projeto.”

Mas para a Coplana o MPB é solução para o plantio de cana-de-açúcar?
“Eu, particularmente, acredito que sim. A qualidade da muda estava sendo muito negligenciada. Passamos por um boom entre 2005 e 2007 de expansão no setor, em que foram usadas como muda canaviais depauperados, velhos, e sentimos muito. Foi um tiro no pé do próprio setor. Já o MPB traz um novo olhar para a cana, para produtor de cana”, explica Rossato, frisando que gosta de usar o termo produtor de cana e não fornecedor de cana.
Para ele, o MPB resgata essa condição de produtor, uma vez que permite um controle do produtor do seu próprio negócio.

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