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Cortadora de cana adquirida pela Associação Fornecedores de Pernambuco passa por ajustes técnicos

Grande parte das áreas canavieiras da região Nordeste, principalmente em Pernambuco, apresentam adversidades para a mecanização da colheita, como topográfica acidentada e pequenas áreas de cultivo, que não suportam uma frente de colheita como as existentes na região Centro-Sul.

No entanto, a escassez de mão de obra leva à busca por alternativas para a colheita, foi o que incentivou a Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP) a adquirir duas máquinas cortadoras. Não são consideradas colhedoras, mas cortadoras, cortam a cana inteira e deixam no solo.

As cortadoras passaram por testes em canaviais de produtores na safra passada, foram analisados o seu desempenho e os ajustes técnicos que serão realizados. Alexandre Andrade Lima, presidente da AFCP, disse que a máquina corta a cana crua, mas deixa toda a palha, pois não retira a ponta. A ideia é deixar a ponta no canavial, por isso, irá receber um despontador e um pirulito. O corte basal até acharam interessante, mas será modificado para o modelo de uma colhedora normal, mais eficiente.

Em condições favoráveis da cana, clima, e do relevo, estas máquinas colhem 15 toneladas por hora. Um trabalhador, com alto desempenho, corta até 6 toneladas por dia. Alexandre observa que são tentativas para dar agilidade no corte da cana no estado, reduzir a dependência da mão de obra, diminuir os custos de produção, elevar os ganhos por meio de maior produtividade da cana e em desempenho. E estimular os maiores produtores e usinas a investirem.

Confira o vídeo.