Corteva Agriscience investe para ser uma das empresas líderes no mercado canavieiro
01-07-2020

A Corteva Agriscience ampliou a equipe dedicada à cana, passando de 11 para 35 pessoas (entre as áreas de Vendas, Marketing e Agronomia)
A Corteva Agriscience ampliou a equipe dedicada à cana, passando de 11 para 35 pessoas (entre as áreas de Vendas, Marketing e Agronomia)

A cana-de-açúcar é a segunda maior cultura do Brasil, só perde para a soja. O complexo cana envolve não só a produção de açúcar (a energia mais barata do mundo), mas também etanol carburante e energia elétrica, o que o torna um segmento essencial para a matriz energética brasileira. Fornece ainda, diversos produtos como álcool para indústrias farmacêuticas, de bebidas, de limpeza; levedura para a produção de fermento e ração animal; além de ser matéria-prima para o desenvolvimento do plástico verde, entre tantos outros produtos.

 

Mas o setor sucroenergético tem o desafio de tornar-se mais competitivo economicamente, para isso, é fundamental aumentar a produtividade de seus canaviais que, por uma série de fatores, decresceu. A região Centro-Sul chegou a registrar, em 1998, média de produtividade de 95 toneladas por hectare (t/ha). No entanto, na primeira década dos anos 2000, a média foi caindo e bateu a casa das 60 t/ha. O setor empreende a busca pelo aumento da produtividade, na safra 2019/20 a média foi de 74 t/ha. Considerada ainda muito baixa, em muitos casos inviabiliza economicamente a continuidade da atividade.

 

Confira Mariana Castanho falando sobre a Corteva https://www.facebook.com/221708711305971/videos/274088180577266/

Confira Mariana Castanho falando sobre a Corteva
https://www.facebook.com/221708711305971/videos/274088180577266/

 

Marcos Guimarães de Andrade Landell, diretor do Centro de Cana do Instituto Agronômico (IAC), acredita que o potencial máximo da cana-de-açúcar pode atingir 345,6 t/ha. Isso em condições ideais de cultivo. Para um cenário mais real, porém tomando cuidados como: a escolha de variedades de cana respeitando os ambientes de produção, preparo de solo correto, nutrição adequada, controle de pragas, doenças e plantas daninhas, Landell defende que é perfeitamente possível alcançar 100 t/ha.

 

Além de mais cana por hectare, outra meta almejada pelo setor é produzir mais açúcar por tonelada de cana, a chamada ATR (açúcar total redutor), pois, quanto mais açúcar na cana, maior é a produção de açúcar e etanol com o mesmo volume de matéria-prima.

 

O que também é fundamental para que o setor alcance seus objetivos é a adoção de tecnologias inovadoras. Para isso, conta com a parceria de empresas fornecedoras de produtos e serviços que investem em pesquisas focadas para o melhor desenvolvimento de soluções que incrementam a lavoura canavieira.

 

Nesse sentido, o setor recebeu uma boa notícia, a Corteva Agriscience - que tornou-se uma empresa independente em 1º de junho de 2019, antes dessa data, era Divisão Agrícola da holding DowDuPont - anunciou que está fortalecendo a sua atuação no setor e tem o objetivo de ser, no longo prazo, uma das empresas líderes no mercado de cana-de-açúcar.

 

Uma das ações tomadas nesse sentido é a ampliação da equipe dedicada à cana, que passou de 11 para 35 pessoas (entre as áreas de Vendas, Marketing e Agronomia). São profissionais com alto conhecimento técnico e do negócio.

 

Outra medida é a ampliação dos produtos dedicados à cultura. A companhia atua no segmento de cana com inseticida, herbicida, fungicida, maturador e nematicida microbiológico e está investindo para apresentar ao mercado um portfólio cada vez mais completo.

 

O primeiro lançamento é o inseticida Revolux que atua no controle da principal praga dos canaviais, a Diatraea saccharalis, popular broca-da-cana. “Nosso objetivo é contribuir para um crescimento sustentável do setor por meio de lançamentos de novas tecnologia e inovações. Esta é uma cultura estratégica para a companhia, por isso contamos com a ampliação do time, assim como de nossos parceiros, para levar soluções inovadoras aos clientes. Além do lançamento do inseticida Revolux, teremos muitas novidades em breve”, afirma Mariana Castanho, Diretora Comercial da Corteva Agriscience.

 

Confira Rodrigo Takegawa falando sobre o Revolux https://www.facebook.com/canaonline.com.br/posts/2060837734059717

Confira Rodrigo Takegawa falando sobre o Revolux
https://www.facebook.com/canaonline.com.br/posts/2060837734059717

 

Tendo a inovação em seu DNA, a companhia investe anualmente 1,2 bilhão de dólares em Pesquisa & Desenvolvimento, sendo 200 milhões deste total destinados ao Brasil. O novo inseticida Revolux oferece tecnologia e liberdade de escolha aos agricultores no controle à broca-da-cana. A lagarta possui efeito direto na qualidade da matéria-prima e, segundo especialistas, pode causar prejuízos de até cinco bilhões de reais por ano ao setor.

 

Rodrigo Takegawa, líder de Portfólio Cana da Corteva Agriscience, explica que o Revolux é composto por dois novos ingredientes ativos (Espinetoram e Metoxifenozide), Revolux atua com dois modos de ação diferenciados para uma proteção prolongada da cana contra a broca, com seletividade aos inimigos naturais, e torna-se um produto referência para o manejo integrado de pragas (MIP) ao permitir rotacionar modos de ação dentro da estratégia do manejo de resistência.

 

“Os dois ingredientes ativos ganharam o prêmio de química verde, chancelado pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), por sua ação específica sobre os insetos-alvo, seletividade aos organismos benéficos e atributos inócuos ao meio ambiente”, informa Takegawa.

 

O Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo, com mais de 9 milhões de hectares de área plantada e um mercado de proteção de cultivos de 1,4 bilhão de dólares, de acordo com a Spark. E Mariana Castanho salienta que a Corteva acredita que pode contribuir para o desenvolvimento deste mercado, com soluções inovadoras que facilitem o dia a dia do agricultor e aumentem a produtividade e rentabilidade dos canaviais.

 

Fonte: CanaOnline