“De acordo com as condições climáticas, a quantidade de cana bis pode surpreender”
15-09-2015

Diferente de 2014, as chuvas têm caído bem em 2015, o que tem provocado diversas paradas nas usinas de cana-de-açúcar. Apesar disso, como destaca Dib Nunes, diretor do Grupo IDEA, o ritmo da moagem deste ano estava mais ou menos igual ao do ano passado até final de agosto. 

Segundo a Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar), no acumulado desde o início da safra 2015/2016 até 1º de setembro, a moagem alcançou 374,25 milhões de toneladas, contra 372,69 milhões de toneladas registradas em igual período da safra anterior.
Mas a quantidade de cana moída ainda não caiu por enquanto. Depois de uma semana de muita chuva no Centro-Sul, inclusive em São Paulo, as unidades industriais tiveram que interromper o processamento. Resta saber qual será o impacto disso no volume de cana moída. Além disso, muita chuva é esperada até o fim da safra, o que deverá reduzir bastante o ritmo do processamento industrial, impedindo que as usinas moam toda cana disponível.
“Hoje, dá para estimar em torno de 20 milhões de toneladas de cana bisada ao final desta safra se a chuva cair normalmente. Afinal, cada dia que se deixa de moer são 3 milhões de toneladas que acrescenta nesse montante de cana bis. Por isso, de acordo com o clima, a quantidade de cana bis pode surpreender”, destaca Dib Nunes.

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