Desempenho da semente artificial de cana encanta Ceo da Biosev
30-06-2017
As indefinições na política desestabilizam a economia, mesmo assim há um Brasil que mantém o foco no desenvolvimento
A semana foi intensa para o setor sucroenergético, na capital paulista aconteceu o Ethanol Summit 2017, evento internacional realizado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) para discutir tendências, tecnologia e políticas públicas para o desenvolvimento do setor.
O principal tema do Ethanol Summit 2017 foi o RenovaBio, programa lançado pelo Ministério de Minas e Energia em dezembro de 2016 e visa expandir a produção de biocombustíveis no Brasil, em linha com os compromissos ambientais assumidos pelo Brasil na COP21, de redução de emissões de gases de efeito estufa.
Mas como tudo que depende de governo, de políticos, segue um ritmo muito lento, ainda mais nesses tempos de turbulência e indefinições, o setor, além de se empenhar para que o RenovaBio passe a vigorar, trabalha no desenvolvimento de tecnologias para melhorar seu desempenho.
Algumas delas foram apresentadas no Ethanol Summit 2017, como a semente artificial de cana Plene Emerald, da Syngenta, que promete levar o setor a plantar cana como se planta grãos, utilizando 200 quilos de semente por hectare ao invés das quase 20 toneladas de cana que se usa hoje.
Durante o Summit, Daniel Bachner, Ceo da Syngenta, apresentou a Rui Chammas, Ceo da Biosev, segundo maior grupo sucroenergético do mundo, o desempenho do Emerald, da brotação até a formação da touceira exposta em um vaso. A touceira estava com 15 perfilhos, mas a quantidade original era de 31, é que para caber no vaso, foi preciso cortar 16 perfilhos.
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