Dia de campo tem foco no aumento de produtividade dos canaviais paranaenses

27-06-2019

Evento realizado pela Syngenta apresentou soluções para controle de doenças, pragas, plantas daninhas, formação de canaviais com excelência, aumento de produtividade e ATR

Não faz muito tempo que, o estado do Paraná ocupava a segunda colocação na produção de cana no Brasil, só perdendo para São Paulo. Atualmente, o Paraná é o quinto maior produtor de cana, na safra 2018/19 foram colhidas 37,8 milhões de toneladas.

Muitos são os motivos para essa queda no ranking nacional de produção de cana, mas a baixa produtividade é uma das principais causas. Segundo relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nos últimos dez anos, a produtividade média das lavouras de cana-de-açúcar do Paraná caiu de 84.271 kg/ha para 66.096 kg/ha. A falta de investimentos e de renovação dos canaviais empurra para baixo a produtividade paranaense. Na safra 2017/18 a idade média de corte foi de 3,84 anos e, para a safra 2018/19 a idade diminuirá para 3,59 anos, aponta a Conab.

O Paraná apresenta um dos menores índices de corte mecanizado com cana crua da região Centro-Sul, cerca de 50%. Mas até 2025, o corte de cana queimada, no estado paranaense, precisa ser totalmente abandonado nas áreas não mecanizáveis. Como já é sabido, a mecanização traz benefícios, mas, provoca mudanças no ambiente agrícola, podendo impactar negativamente a produtividade.

Para auxiliar na recuperação da produtividade dos canaviais paranaenses, e oferecer ferramentas para que o Paraná se prepare para as mudanças no ambiente agrícola gerados pela mecanização, a Syngenta realizou no começo desta semana, Dia de Campo na estação da Ridesa de Paranavaí, PR. O evento reuniu 100 profissionais do setor, que representam 700 mil toneladas de cana.

Leonardo Pereira, gerente de marketing cana-de-açúcar da Syngenta, explica que durante o evento foram apresentadas soluções para controle de pragas como cigarrinha e broca. E alertou que o Sphenophorus levis já ataca os canaviais paranaenses, mas o setor pode contar com uma importante estratégia de manejo utilizando o Engeo Pleno S, que controla a Sphenophorus e a Cigarrinha com uma única aplicação.

Outra ferramenta apresentada pela empresa, é a do uso dos maturadores. O que atende muito bem o Paraná, uma vez que a chuva é presente quase o ano todo. O uso do maturador incrementa rentabilidade aos canaviais, com ganhos significativos de ATR (açúcar total recuperável) por hectare.

O setor canavieiro paranaense também registra média baixa no uso de muda pré-brotada (MPB), então a Syngenta apresentou as diversas formas de uso do Plene PB, que oferece toda sanidade e garantia genética, seja na revitalização de falhas ou na Meiosi com rotação de cultura.