É preciso conhecer o índice populacional da broca-da-cana
10-10-2014

Antes de se iniciar o controle efetivo da broca-da-cana, o produtor deve conhecer seu índice populacional para que as ferramentas utilizadas sejam as mais assertivas possíveis. A metodologia mais utilizada para o levantamento dessa praga é a broca/hora/homem. Nesse método, o broqueiro caminha pelo canavial durante uma hora por talhão, fazendo a observação do sintoma denominado de “coração morto” e colhendo as brocas de diferentes instares. Ao término, é calculado o número de brocas coletadas em uma hora por cada homem. O índice estimado para iniciar o controle é a partir de 10 brocas/hora/homem. 

O consultor Newton Macedo conta que a equipe de monitoramento de brocas para controle químico deve seguir o seguinte cronograma: de outubro a meados de dezembro deve-se monitorar as canas de início de safra (canas plantas, socas de mudas e socas precoces), do meio de dezembro ao meio de fevereiro as canas de meio de safra (médias) devem ter sua atenção, já a partir da segunda quinzena de fevereiro ao fim de abril serão monitoradas as canas de final de safra (tardias).
Ele afirma, ainda, que a avaliação da intensidade de infestação (II%) média de broca durante a colheita dá uma boa ideia de como foi o ataque da praga durante o desenvolvimento da cultura. “É, também, o melhor parâmetro para se avaliar o sucesso das medidas de controle, biológico e/ou químico, implantadas durante a formação do canavial. Isso dá um balizamento sobre as eventuais mudanças nas estratégias de controle a serem adotadas na formação do canavial para a safra subsequente”.

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