El Niño: uma ameaça para a safra do Nordeste
26-10-2015

Fenômeno climático pode aumentar ainda mais a seca na região e reduzir a produção

“Apreensão”. Esse é o sentimento das usinas e dos produtores de cana-de-açúcar do Nordeste para o transcorrer da safra 2015/16. Para Pedro Robério, presidente do Sindaçúcar-AL (Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Alagoas) - estado que mais produz cana na região -, é grande a expectativa não apenas para o desdobramento da atual crise do setor sucroenergético, como para as consequências do fenômeno El Niño para a região Nordeste, podendo aumentar ainda mais a estiagem já enfrentada.

Segundo ele, considerando a atual conjuntura, o sindicato estima que ocorrerá em AL uma retração na produção de cana em torno de 10% em comparação com a safra anterior. “Sem considerar o efeito do El Niño”, acrescenta. “Levando em conta a ocorrência de baixa precipitação nos últimos meses da corrente safra, o fator clima será um elemento ponderável nos resultados finais deste ciclo”, completa.

A safra 2015/16 em Alagoas começou na segunda quinzena de agosto, com a Usina Santo Antônio, seguida pela Usina Camaragibe, em 1º de setembro. Segundo ele, a expectativa é de que 20 unidades industriais atuem neste ciclo em AL.

Neste início de safra, a estimativa de moagem em Alagoas é de 21 milhões de toneladas, com uma produção de 1,750 milhão de toneladas de açúcar e de 50 milhões de litros de etanol. Fora a contribuição na geração energética, uma vez que cinco usinas do estado exportam energia.

Veja matéria completa na próxima edição da CanaOnline que será publicada esta semana. Visualize no site ou baixe grátis o aplicativo da CanaOnline para tablets e smartphones – www.canaonline.com.br