Elaine Cristina Brandão persistiu em seu sonho, superou o preconceito e conquistou o seu espaço atuando como tratorista
28-05-2025

Elaine abre caminho para que outras mulheres possam sonhar o mesmo sonho. Foto: Divulgação Zilor
Elaine abre caminho para que outras mulheres possam sonhar o mesmo sonho. Foto: Divulgação Zilor

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Foi numa oportunidade para participar de um curso de tratorista que Elaine Cristina Brandão, que anteriormente atuava na lavoura da cana-de-açúcar, mudou de vida. Pouco tempo depois, foi admitida para atuar como tratorista por uma empresa que prestava serviços de transporte de cana-de-açúcar para usinas da região. Grata pela oportunidade, Elaine só não esperava que enfrentaria tantas dificuldades, a maioria delas, por conta de seu gênero.

“O começo foi muito difícil. Os homens não estavam acostumados com mulheres realizando essa atividade. Houve um episódio em que eu os peguei falando que nós, mulheres, só íamos atrapalhar a operação. Fiquei extremamente triste e quase joguei a tolha. Só não desisti porque o próprio dono da empresa conversou comigo e disse para eu lutar pelo meu sonho.”

Após as dificuldades iniciais, Elaine conquistou seu espaço. Em 2025, completa 15 anos de profissão. “Depois daquela conversa com o meu gestor, eu decidi ficar. Hoje, ninguém é capaz de me diminuir. Posso até não ter a força física de um homem, mas capacidade e vontade para operar um trator tenho de sobra.”