Elas na Indústria
16-03-2016
Antes de assumir a gerência da Unidade de Dois Córregos, Isabel trabalhou por seis anos como supervisora de produção
Na Raízen, as mulheres estão presentes tanto na área agrícola como na industrial, inclusive ocupando funções de destaque. Um exemplo vem da unidade de Dois Córregos, onde Isabel Silva Junqueira assumiu, em meados de 2015, a gerência industrial.
Na companhia há onze anos, Isabel credita a ascensão dentro da empresa à sua dedicação e também à sede contínua por formação, que sempre foi sua prioridade. Formada em Engenharia Química pela Universidade Federal de Uberlândia, ela fez três especializações ao longo destes onze anos: em gestão sucroenergética, gestão ambiental e gerenciamento de projetos. “A Raízen valoriza e incentiva quem investe na profissionalização. Além disso, a empresa tem programas que visam a capacitação do colaborador”, relata Isabel.
Antes de assumir a gerência da Unidade de Dois Córregos, Isabel trabalhou por seis anos como supervisora de produção. Escalar este degrau, para ela, foi uma grande vitória profissional. “Acredito que é importante quando a empresa dá oportunidade, mas a carreira é fruto da responsabilidade do profissional, que precisa ter foco, determinação, tem que traçar estratégias para poder chegar onde almeja.”
Por isso, não teve dificuldade para se adaptar às responsabilidades exigidas de uma gerente industrial. E que são muitas. “Tenho que dividir a maior parte do meu tempo entre planejamento e gestão de pessoas”, afirma Isabel, citando ainda a atenção despendida ao funcionamento redondo da indústria, à manutenção, à melhoria de processos.
Para Isabel, estas tarefas, de grande responsabilidade, podem ser desempenhadas muito bem por uma mulher, assim como por um homem. “O que pode diferenciar é a capacitação, a dedicação, a persistência.”
Isso também vale para a equipe que comanda, que também é constituída por algumas mulheres. Embora sejam minoria, elas não deixam a desejar aos homens pelo compromisso, pela dedicação. Em sua opinião, elas enriquecem o espaço de trabalho pela capacidade de enxergar o detalhe, pela visão analítica, pelo desejo de aprender mais e pela facilidade nas relações interpessoais.
“Tem até mulher desempenhando bem funções que exigem esforço físico. Além disso, o setor passou por uma transformação significativa e com evolução dos processos na automação, o que permitiu mais o ingresso delas. Por isso, não vejo impedimento para a contratação de mulheres na área industrial.”
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