Em Minas Gerais, o Grupo Coruripe prova que canaviais longevos podem ser altamente produtivos
15-02-2016

“Plantar cana-de-açúcar é muito caro”, sublinha Mário Sérgio Mathias, gerente corporativo de planejamento agrícola do Grupo Coruripe. Por isso, segundo ele, a empresa tem como premissa melhorar a performance para conseguir ter canavial velho e altamente produtivo. “Por esta visão, ao longo dos anos temos reduzido nossa taxa de reforma.” Se antes a renovação anual dos canaviais girava em torno de 20%, caiu para 17% e hoje está entre 12% e 10%. “Hoje nossa média de idade está em torno de 3,1 anos”, afirma Mathias.

Para ele, este é o pulo do gato para quem produz cana. Mas o segredo da longevidade maior, com alta produtividade, é utilizar bem dar tecnologias disponíveis. “Em cima de toda essa tecnologia implementada, vamos conseguindo diminuir nossa taxa de renovação, atingindo resultados satisfatórios”, diz.
Essa política do Grupo Coruripe permitiu que as quatro unidades da companhia em Minas Gerais (Iturama, Campo Florido, Carneirinho e Limeira do Oeste) fechassem a safra 2015/16 girando em torno da casa dos três dígitos de produtividade, ou superando bem este patamar, o que foi o caso da unidade Iturama, cuja produção de cana saltou 38,3% em três anos: de 82,4 t/ha em 2012/2013 para 114 t/ha em 2015/2016.
A Unidade de Iturama registrou um dos melhores índices de produtividade de cana do país no último ciclo. Já a unidade mineira da Coruripe com menor desempenho no período foi a Campo Florido, que mesmo assim fechou o ciclo 2015/16 em 99,6 toneladas de cana por hectare – praticamente três dígitos de produtividade.
“Estes resultados são frutos do pacote tecnológico que empregamos”, finaliza Mathias.

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