Em 2016, o setor sucroenergético vai descolar da crise Brasil

12-01-2016

Bons preços do açúcar e do etanol aumentam expectativa de crescimento do setor

O cenário econômico para o país em 2016 continua sinistro, pois o governo federal mantém uma gestão pífia, sem apresentar soluções para a recuperação do Brasil e focada apenas na compra da permanência da presidente Dilma Rousseff no poder e em driblar os casos de corrupção que pipocam a cada momento.

Além do executivo, Senado, Congresso e judiciário pouco contribuem para que o governo corte gastos, para que o país volte a crescer, gerar empregos e reduzir a inflação. Lamentavelmente, muitos dizem que 2016 será pior que 2015. O mercado está muito pessimista sobre o futuro da economia brasileira. Prova disso, é que o Banco Central divulgou a expectativa de mais inflação e forte retração da economia brasileira em 2016. Outro ponto alarmante é a alta do dólar, que já ultrapassou o valor de R$4,00, e deve continuar subindo.

O cenário econômico deve afetar os preços pagos por serviços básicos, como telefonia, água, energia, combustíveis, etc. O ano de 2016 deve apresentar ainda perda do ganho real dos salários, novos impostos e preços elevados de produtos básicos, como alimentos e bebidas, por exemplo.

Mas quem atua na agroindústria sucroenergética pode ter um alívio, a previsão é que o setor descole da crise brasileira. “Vimos que o setor está superando os problemas e entra em uma nova positiva, marcada por bons preços do açúcar e do etanol e por expectativa de crescimento. Apesar das dificuldades políticas e econômicas enfrentadas pelo país, os empresários do setor estão otimistas”, diz Dib Nunes Jr., presidente do Grupo IDEA. “Se a situação fica melhor para a usina, também melhora para o produtor de cana”, sublinha Dib, destacando que os demais players da cadeia da cana-de-açúcar também deverão ser beneficiados pela melhoria do cenário, como fornecedores de insumos, serviços, máquinas e equipamentos.

Marcos Fava Neves, professor da FEA/USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo) e consultor da Markestrat, observa que esta mudança positiva de cenário para o setor já foi inclusive percebida pelos negócios realizados na Bolsa de Valores. “As ações das empresas listadas tiveram seus papéis valorizados em 20%.”

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