Energia pode garantir à usina faturamento descolado das oscilações do açúcar e do etanol
17-08-2015

Segundo José Campanari Neto, engenheiro mecânico e diretor da MCE Projetos, no setor sucroenergético o interesse fundamental é a produção de etanol e açúcar. A biomassa sempre foi uma consequência disso. “Mas hoje, com a valorização da energia, a biomassa pode mostrar o seu valor na conversão em térmicas de biomassa para produzir energia.”

“Pelo custo da energia que temos hoje, é muito viável cogerar. Na prática, todas as usinas que cogeram e estão vendendo energia têm um diferencial no seu faturamento significativo quanto à margem do negócio”, frisa.
Para Campanari, não aproveitar esta oportunidade, tecnicamente, é um equívoco, uma vez que essa biomassa está disponível e é produzida ao longo de todo ano. Basta processar cana-de-açúcar que se tem a geração desse material, uma vez que praticamente não se pode mais queimar a cana para fins de colheita, tanto no estado de São Paulo como em outras regiões do país.
“O ideal é coletar toda essa biomassa, trazer pra usina, processar com eficiência e converter em energia. Consegue-se fazer contratos de longo prazo, mantendo um faturamento para a usina descolado das oscilações do preço do açúcar e etanol. Uma via cada vez mais rentável ao empresário”, finaliza Campanari.

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