Enquanto o ganho sobe de escada, o custo sobe de elevador
26-01-2016

Entre os custos do produtor, folha de pagamento, fertilizantes e defensivos estão entre os maiores aumentos

Os bons preços alcançados por açúcar e etanol em 2015 só refletiram no caixa do produtor de cana a partir do mês de setembro, de acordo com o produtor Adilson José Rosseto, sócio da Agrícola Rio Claro, localizada em Lençóis Paulista, SP, e fornecedora de cana e palha de cana do Grupo Zilor. “Até então, parecia que teríamos mais um ano no vermelho, depois, para alívio geral, o cenário melhorou e conseguimos equilibrar.”

A expectativa de Rosseto é que os preços continuem remuneradores para poder recuperar os três últimos anos de baixa. “O melhor fluxo de caixa, chama-se preço, se a cana não está remunerando o suficiente para pelo menos cobrir os custos, se o caixa está no vermelho, nada vai bem. O pessoal do campo solicita investimentos para aumentar a produção, mas sem recursos, a missão é quase impossível”, observa.

Sobre a maior valorização do açúcar e etanol, claro que Rossato fica muito animado, mas tem os pés no chão, pois, enquanto o ganho sobe de escada, o custo sobe de elevador. “Houve grande aumento na folha de pagamento, não sabemos qual será a política adotada pela Petrobras em relação ao diesel e com o dólar nas alturas, o preço de fertilizantes e defensivos dispararam.”

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