Entidades amadurecem proposta voltada à valorização das externalidades positivas do setor
05-10-2015

Na última semana o governo federal fechou sua reforma ministerial e também está prestes a concluir o processo de ajuste fiscal. A torcida é para que, a partir de agora, venham boas notícias. O setor sucroenergético e a sociedade brasileira esperam que não se tenha mais nenhuma política desastrosa contra a economia e contra o setor. “Além de políticas que incentivem a atividade sucroenergética. Um bom ponto de partida para isso seria o entendimento de que os anseios de toda cadeia da cana-de-açúcar estão em sintonia com os anseios da sociedade brasileira”, pontua André Rocha, presidente do Fórum Nacional Sucroenergético (FNS) e do SIFAEG.

Segundo ele, ainda há espaço para o governo tomar medidas que garantam a manutenção do emprego e, no futuro, permitam um amento de produção, puxando a retomada da indústria de base. “Medidas que possibilitem à cadeia da cana-de-açúcar manter o papel que desempenha nesses quarenta anos de Proálcool, marcado pela interiorização do desenvolvimento, geração de empregos, incentivo a uma indústria de base inovadora e 100% nacional”, enumera Rocha, acrescentando ainda outras externalidades positivas deste setor, como benefícios ambientais e para a saúde pública.
De acordo com André, o grande objetivo do FNS é centrar os esforços no reconhecimento das externalidades positivas do setor. “É o principal pleito que vamos colocar. Estamos em consonância com as outras entidades que compõem o Fórum e com grandes grupos, refinando esse trabalho”, diz. No entanto, ele prefere ainda não falar sobre qual seria a proposta das entidades do setor quanto a políticas públicas de valorização destas externalidades. “Tudo ainda está sendo discutido e alinhado”, frisa Rocha.
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