Etanol, SAF e H2V são promissores
01-10-2024

Francisco Góes (esq.), Luisa Palacios, Barry Glickman, Gilberto Tomazoni, Paula Kovarsky e Abrão Neto durante o painel sobre energias renováveis. Foto: Vanessa Carvalho/Valor
Francisco Góes (esq.), Luisa Palacios, Barry Glickman, Gilberto Tomazoni, Paula Kovarsky e Abrão Neto durante o painel sobre energias renováveis. Foto: Vanessa Carvalho/Valor

Processo de transição energética traz ao Brasil e aos EUA oportunidades para desenvolvimento e cooperação em biocombustíveis

Por Rafael Rosas, Robson Rodrigues e Camila Souza Ramos

O processo de transição energética traz ao Brasil e aos Estados Unidos oportunidades para desenvolvimento e cooperação em biocombustíveis - como bioquerosene de aviação (SAF, na sigla em inglês), etanol e hidrogênio verde (H2V), segundo especialistas e líderes empresariais que discutiram o potencial dos dois países em energias renováveis.

O CEO da Amcham Brasil, Abrão Neto, disse que os dois países precisam trabalhar juntos para ampliar os recursos para transição energética e, em âmbito global, reduzir barreiras comerciais aos biocombustíveis. Luisa Palacios, pesquisadora da Universidade de Columbia, afirmou, no painel mediado pelo jornalista Francisco Góes, que os dois países têm importantes pontos de convergência.

O presidente de soluções sustentáveis da Honeywell, Barry Glickman, citou parcerias com Petrobras e Shell em produtos como etanol e destacou o potencial do Brasil para exportar SAF, e não ser só fornecedor de matéria-prima.

A vice-presidente de sustentabilidade e estratégia da Raízen, Paula Kovarsky, frisou que o etanol brasileiro tem produtividade maior e menor pegada de carbono em relação ao de áreas temperadas. O CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni, ressaltou que a transformação dos sistemas alimentares, da produção até o consumo, é essencial para reduzir emissões e diminuir a pobreza no mundo.

Fonte: Valor Econômico