Etanol 2G permite às usinas aumentar a produção em até 40% sem ampliar a área plantada
12-08-2015

No final de julho, a Raízen inaugurou sua planta de etanol de segunda geração, instalada na Usina Costa Pinto, em Piracicaba, SP. A planta tem capacidade para gerar, anualmente, 40 milhões de litros de etanol celulósico. O projeto tem potencial para aumentar em até 50% a produção atual de etanol da empresa.

Pioneira em produzir em escala o biocombustível a partir do bagaço da cana, a Raízen já enxerga as vantagens estratégicas do produto para o setor sucroenergético. A tecnologia do Etanol 2G permite extrair etanol de qualquer vegetal, ou de outras culturas, como o sorgo e o eucalipto, que podem ser processados durante as entressafras, reduzindo seus custos fixos. Especialistas afirmam que produzir etanol de forma eficiente será primordial para as usinas do setor sucroenergético se manterem competitivas.

Embora os custos de produção ainda sejam altos, essa tecnologia permite um aumento na produção de até 40% sem a necessidade de ampliar a área plantada com canavial. Com o passar do tempo os custo se diluirão ainda mais, pois o etanol 2G será produzido o ano todo.

A evolução recente da tecnologia 2G e sua viabilização econômica será um dos assuntos abordados no 1º Seminário sobre Biomassa da Cana-de-açúcar & Cia, que começa hoje, 12 de agosto, e termina amanhã, no Centro de Cana IAC de Ribeirão Preto. Mais informações em www.ideaonline.com.br.
Você também pode acompanhar a cobertura do 1º Seminário sobre Biomassa da Cana-de-açúcar & Cia em tempo real pelo Facebook da Revista Canaonline.

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