Executivo do Grupo Tereos apresenta apostas tecnológicas da empresa para otimizar a produção de açúcar
14-11-2016

Processar açúcar exige tecnologia e know-how. Características em que o Grupo Guarani é tradicional. Não por acaso a empresa é hoje a segunda maior produtora de açúcar do país. Aliás, a empresa está produzindo o máximo de açúcar dentro de suas condições atuais. “Devemos aumentar a produção de açúcar e de etanol na safra corrente: o açúcar de 1,4 milhões para 1,7 milhão de toneladas e o etanol, de 680mil m³ para 710 m³”, afirma Jacyr Costa Filho, Diretor Região Brasil da Tereos.

Na última safra (2015/16), a Tereos no Brasil processou 19,6 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. A previsão de moagem da safra 2016/2017 é de aproximadamente 20 milhões de toneladas de cana. “Deste volume, 60% serão direcionados à produção de açúcar e o restante voltado à fabricação de etanol”, diz.

Para Jacyr, vale uma velha máxima do setor: “açúcar se faz no campo”. Por isso, segundo ele, o Grupo Tereos busca constantemente a atualização de seu censo varietal e, nas últimas 4 safras, houve uma diferenciação positiva de 15% na eficiência agrícola das novas variedades em comparação as tradicionais.

“Para nós, a competitividade e a produtividade são uma obsessão. Investimos todos os anos - ordem de R$ 500 milhões– em renovação do canavial; conservação de energia; agricultura de precisão.”

No campo nutricional, a empresa está desenvolvendo um projeto com bactérias fixadoras de nitrogênio visando uma maior eficiência da adubação mineral, tanto em plantio quanto em soqueira. “Hoje, a Tereos apresenta um time de engenheiros focados em pesquisa & desenvolvimento com o objetivo de comprovar e validar as melhores tecnologias e práticas agrícolas.”

Mas a Guarani também está atenta a aperfeiçoar a produção de açúcar em todo o seu processo – tanto na agrícola como na indústria -, acompanhando de perto a consolidação das mais novas tendências e novidades tecnológicas para a fabricação da commodity, como:
- Utilização de cromatografia líquida (HPLC) no controle de perdas industriais;
- Monitoramento e ajuste dos parâmetros de processo por software que roda o balanço de massa e energia em tempo real;
- Evaporadores multi-satélites para a evaporação do caldo;
- Monitoramento analítico "on line" do processo através de sistema infra vermelho próximo (NIRS);
- Limpeza de cana a seco;
- Utilização de Ozônio na clarificação do caldo.

Jacyr também cita tecnologias importantes que estão em fase de amadurecimento na fabricação de etanol:
- Destilação de álcool a vácuo;
- Concentração de vinhaça;
- Biodigestão de vinhaça.

Para a fabricação de açúcar e etanol, sempre há espaço para melhorias, segundo o executivo da Guarani. “Os avanços em pesquisa, inovação e tecnologia trazem também progressos à agricultura e ao nosso setor, que é extremamente profissionalizado e busca constantemente por eficiência.”

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