Falha na logística pode parar a usina
04-09-2015

Na Odebrecht Agroindustrial, toda estratégia e negociação da contratação de transporte é estabelecida corporativamente pela área de Suprimentos, em alinhamento com as Unidades Agroindustriais. A operação logística de suprimentos é de responsabilidade das unidades e engloba o seguinte: a gestão dos contratos de transporte, o planejamento de estoques, a operação dos almoxarifados e a logística interna de entrega dos materiais ao usuário.

“Há pouco mais de um ano, com a implantação do CSC (Centro de Serviços Compartilhados) da Odebrecht Agroindustrial, toda a fase de recebimento fiscal passou a ser realizada de forma centralizada. Todas estas atividades possuem seus procedimentos e políticas específicos, sendo o mais importante a Diretriz de Suprimentos e a Diretriz de Estoques”, explica Alexandre Ascolesi, diretor de Suprimentos da Odebrecht Agroindustrial.

A gestão desta área exige o máximo profissionalismo em uma usina de açúcar, etanol e energia. O gestor da Odebrecht destaca que as falhas de abastecimento de insumos podem interromper frentes de plantio ou tratos culturais e, tomando os exemplos de combustíveis e produtos químicos industriais, o desabastecimento pode levar à paralisação da moagem. A falta de materiais indiretos pode impactar na disponibilidade dos ativos operacionais e até mesmo na prontidão dos integrantes para a operação (por exemplo, na falta de EPIs).

“Vale lembrar que a logística de suprimentos pode falhar mesmo quando não há interrupção de abastecimento. O uso excessivo e o desperdício de recursos – frutos de falhas no planejamento e na operação dos estoques e da movimentação dos materiais, assim como o desabastecimento – são fatores relevantes de aumento de custos e consumo do capital de giro da empresa”, relata Ascolesi. “Os sinais dessa baixa produtividade são normalmente vistos nos valores empregados no estoque, nas perdas inventariais, no índice de obsolescência dos materiais estocados e nos custos de transporte”, acrescenta.

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