Fantasma da mudança da política de preços da Petrobras assusta o setor sucroenergético
04-06-2018

Política de preços de combustível no governo Dilma agravou a crise do setor, fechando 91 usinas e colocando outras 79 em recuperação judicial

A possibilidade de que a Petrobras revise sua política de preços de combustível deixa o setor sucroenergético apreensivo. O temor é que volte algo semelhante ao sistema adotadodurante o governo Dilma, que mascarou o preço da gasolina, subsidiando o combustível fóssil ecomercializando-o a preços abaixo do custo de produção, impondo uma concorrência desleal com o etanol brasileiro.

Tal política aprofundou ainda mais a crise do setor, fechando 91 usinas, colocando outras 79 em recuperação judicial e levando ao fechamento 300 mil vagas de trabalho.
A política de livre mercadoadotada, nos últimos dois anos, pela Petrobrasretornouà competitividade ao etanol e amainou a crise do setor, mas um novo golpe, ainda mais em época de preços de açúcar em baixa, pode ser fatal para a agroindústria canavieira.

Em conversa com um representante sucroenergético, que preferiu não ter o nome divulgado, o desejo do setor não é que o consumidor seja penalizado com altos preços da gasolina, mas se o governo for adotar uma política de “auxílio ao combustível fóssil”, que não se esqueça de também privilegiar o etanol, o combustível brasileiro, gerador de emprego e renda, além de serrenovável, sendo quase 90% menos poluente que a gasolina.

O governo Temer tem anunciado que não pretende alterar a atual política de preços da estatal, mas que pode reexaminá-la com muito cuidado.Que o cuidado acontece em todos os aspectos que envolve a questão.

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