Fim da queima e mecanização do canavial impõem novo jeito de cuidar da lavoura
27-11-2015

O produtor, por mais que tenha a cultura canavieira no DNA, precisa aprender a dominar esta nova realidade

Além da crise do setor, outro fator que tem pesado no desempenho do produtor, segundo Maria Christina Pacheco, presidente da Associação dos Fornecedores de Cana de Capivari, SP, é que com o fim da queima e a mecanização, o canavial mudou, e o produtor precisa se requalificar para poder produzir melhor e se manter no negócio. “A mecanização impõe um novo jeito de cuidar da lavoura, desde a adubação até o espaçamento das linhas de cana. E o produtor, por mais que tenha a cultura canavieira no DNA, precisa aprender a dominar esta nova realidade”, diz Maria Christina.

Em relação ao fim da queima, Maria Christina salienta não ser a favor da queima da palha da cana, mas observa que o fogo reduzia a incidência de plantas daninhas e pragas. “Com a cana crua, precisamos utilizar mais defensivos químicos para controlar daninhas que não eram comuns nos canaviais, como a corda-de-viola que se enrola nos pirulitos da colhedora e travam a máquina. Aumentou muito a presença da broca, o que nos leva a realizar mais liberação de Cotésia. Também passamos a conviver com pragas como o Sphenophorus, para controlar isso tudo, aumentou o custo de produção.”

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