Florescimento causa perda de 35% a 40%
10-06-2015

“Um dos pontos que ajuda a migrar a produtividade e o ATR ao longo da safra é a isoporização no florescimento. Trabalhei por 17 anos em Goiás. Nesse período, percebi que se havia um ano que era muito seco, a safra seguinte começava com ATR 10 kg, 15 kg abaixo do normal. Também percebemos isso nas unidades da Bunge. Em região que chove menos, o ATR começa baixo na safra seguinte. Na Bunge, nos preparamos para o florescimento. Em algumas áreas não teve jeito de aplicar nesse ano porque a cana estava muito baixa no período indutivo. É inclusive importante ficarmos alertas para o planejamento com essas áreas que vierem florescer. E é impressionante o efeito do florescimento, principalmente em regiões mais secas. Chega-se a uma perda de 35% a 40% da produtividade agrícola, o que depende da variedade e da intensidade de seca que houver. Como curiosidade, em Tocantins, onde a empresa tem unidade, o período de indução floral começa em dezembro e vai até fevereiro. Uma aplicação do inibidor de florescimento não é suficiente para segurar a inibição. Tem que fazer duas aplicações.” 

Rogério Augusto Soares, gerente de Planejamento Agrícola da Bunge
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