Florescimento da cana não pega unidades da odebrecht de surpresa
01-09-2015

As unidades da Odebrecht Agroindustrial estão situadas em regiões que tradicionalmente têm alta incidência de florescimento dos canaviais. Por isso, invariavelmente a empresa tem atuação contundente contra este fenômeno. “Toda cana colhida a partir de 15 de julho já tratamos com inibidor. Essa é uma prática que adotamos há algum tempo”, relata Américo Ferraz, responsável por tecnologia agrícola na Odebrecht Agroindustrial.

Por isso, enquanto muitas usinas no Centro-sul contabilizam problemas decorrentes do florescimento, a Odebrecht não teve problema nessa safra. “Já estamos habituados a nos antecipar contra o risco desse problema, uma vez que trabalhamos em regiões em que todo ano tem florescimento. É condição já normal em nossas áreas. O florescimento não nos pega de surpresa.”

Das três unidades que a Odebrecht tem no Mato Grosso do Sul, a de maior risco de os canaviais florescerem é a Costa rica, muito influenciada pela altitude e pelo clima. A unidade da empresa no Mato Grosso, em Alto Taquari, também tem esse mesmo problema de altitude. As duas unidades na região de Mineiros, em Goiás, também sofrem com problema de florescimento intenso. Pelo histórico destas regiões, a Odebrecht busca estratégias para se prevenir contra o problema.

“No meu ponto de vista, temos ferramentas que auxiliam a entender se vai ser ano de indução ou não. Essa indução sempre ocorre no período de fevereiro. É fundamental monitorar se vai ser ano indutivo ao florescimento ou não e fazer a utilização das ferramentas corretas de inibidor de florescimento”, frisa Ferraz.

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