Florescimento da cana também provoca danos na indústria
18-08-2015

Segundo Vanessa Divina Dutra, gestora de controle de qualidade da Usina Jalles Machado, de Goianésia, GO, algumas áreas dos canaviais da Jalles estão florescendo. “O florescimento pode ser problema. Esse fenômeno pode baixar a eficiência industrial. Com a cana isoporizada, temos maior contaminação microbiológica. Neste caso, o desafio é monitorar e diminuir o impacto que a cana florida provocará na indústria.”

Ela relata que, para minimizar as consequências do florescimento na indústria, pode-se fazer uma boa limpeza da moenda. “No laboratório temos um check-list microbiológico, pelo qual apontamos e verificamos onde está havendo maior desenvolvimento microbiológico. Assim tentamos identificar quais os pontos que têm aumento de contaminação. Com isso conseguimos agir, tratando, fazendo limpeza e higienização, além de usar produtos químicos quando aplicável. Com isso, se reduz as contaminações.”

Vanessa destaca que a cana isoporizada pode afetar especialmente a recuperação em função da quantidade de cana que entra – “acabamos produzindo menos açúcar por tonelada de cana”. Na primeira metade da safra, o índice de recuperação da Jalles Machado foi melhor do que no ano passado: no final de julho estava em 87%, com o objetivo de chegar a 88,5% no decorrer da safra. Mas para manter os bons índices até o fim do ciclo, contornar as consequências do florescimento passa a ser meta contínua da área industrial da usina.

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