FMC faz reestruturação no Brasil e anuncia demissões
15-10-2015

A americana FMC Corporation anunciou ontem que vai reestruturar sua divisão agrícola no Brasil. A empresa reduziu novamente suas perspectivas de ganho neste ano, dada a rápida desvalorização do real no país, um mercado importante para esse segmento. No comunicado sobre a reestruturação, a companhia afirmou ainda que vai cortar de 800 a 850 empregos.

Muitas das medidas de corte de custos devem ser tomadas nos próximos seis meses, mas algumas já começaram em setembro. A empresa estimou que a força de trabalho no Brasil será reduzida a cerca de metade do tamanho que era em 2014.
Segundo a FMC, a desvalorização do real de 50% em relação ao dólar nos últimos 12 meses e de mais de 25% no terceiro trimestre criou "ventos contrários" que afetaram sua divisão agrícola na segunda metade do ano. A empresa disse ainda que espera recuperar cerca de 40% do impacto cambial aumentando preços no terceiro trimestre.
Apenas no segundo semestre de 2015, a desvalorização do real no Brasil reduzirá os ganhos da FMC nesse segmento em US$ 200 milhões a US$ 240 milhões, o que vai ser parcialmente compensado pelo reajuste de preços que deve render de US$ 90 milhões a US$ 100 milhões.
Entre as medidas previstas, segundo a FMC, está a racionalização de seu portfólio, como a já anunciada venda daConsagro Agroquímica, sua subsidiária de distribuição de agroquímicos genéricos, e a aceleração da integração da Cheminova.
A americana FMC Corporation anunciou ontem que vai reestruturar sua divisão agrícola no Brasil. A empresa reduziu novamente suas perspectivas de ganho neste ano, dada a rápida desvalorização do real no país, um mercado importante para esse segmento. No comunicado sobre a reestruturação, a companhia afirmou ainda que vai cortar de 800 a 850 empregos.
Muitas das medidas de corte de custos devem ser tomadas nos próximos seis meses, mas algumas já começaram em setembro. A empresa estimou que a força de trabalho no Brasil será reduzida a cerca de metade do tamanho que era em 2014.
Segundo a FMC, a desvalorização do real de 50% em relação ao dólar nos últimos 12 meses e de mais de 25% no terceiro trimestre criou "ventos contrários" que afetaram sua divisão agrícola na segunda metade do ano. A empresa disse ainda que espera recuperar cerca de 40% do impacto cambial aumentando preços no terceiro trimestre.
Apenas no segundo semestre de 2015, a desvalorização do real no Brasil reduzirá os ganhos da FMC nesse segmento em US$ 200 milhões a US$ 240 milhões, o que vai ser parcialmente compensado pelo reajuste de preços que deve render de US$ 90 milhões a US$ 100 milhões.
Entre as medidas previstas, segundo a FMC, está a racionalização de seu portfólio, como a já anunciada venda daConsagro Agroquímica, sua subsidiária de distribuição de agroquímicos genéricos, e a aceleração da integração da Cheminova.