Folhas largas tomam conta dos canaviais do Centro-Sul
07-10-2015

Na última terça-feira (06/10), aconteceu a 6ª Reunião de 2015 do Grupo Fitotécnico de Cana-de-Açúcar. O encontro foi realizado no Centro de Cana IAC, em Ribeirão Preto, SP, e reuniu centenas de participantes, entre produtores, técnico de usinas e pesquisadores. Um dos temas debatidos foi a incidência, cada vez maior, das plantas daninhas de folhas largas nos canaviais do Centro-Sul.

Ocorre que a intensificação dos processos de colheita mecanizada nos últimos anos alterou o ambiente dos canaviais, já que, agora, a palha permanece sobre o solo (variando de 5 a 15 ton/ha, dependendo da variedade), alterando o microclima da área, o que resultou em mudanças de umidade, temperatura e amplitude térmica. Estas características fizeram com que certas espécies de plantas daninhas encontrassem um novo ambiente nas lavouras, mais propicio a sua proliferação. As folhas largas foram as que mais sofreram alterações. Portanto, as espécies de Cordas-de-Viola, Merremias, Mamonas, Mucunas, Buvas, Buchas e Melões-de-São-Caetano são algumas das daninhas que passaram a eclodir com mais frequência nos canaviais após a alteração do manejo.

E para um controle eficiente, o técnico de desenvolvimento de mercado da BASF, Daniel Medeiros, apresentou, durante o evento, o Herbicida HEAT, que, segundo ele, age de maneira veloz e tem rápida absorção pelas plantas daninhas sem deixar de ser altamente seletivo para cultura.

“O produto, lançado há dois anos, possui ação pós e pré-emergente da planta daninha, sendo que sua aplicação na cana-planta tem ação residual até a operação de quebra-lombo. Ele possui, ainda, um ótimo custo-benefício, pois sua eficiência varia de 95% a 100%. Além de ser seletivo, ele apresenta menor pressão de vapor se comparado com os outros produtos do mercado, sem riscos de volatilização e danos para culturas vizinhas na aplicação aérea. Por último, ele ainda pode ser rotacionado com outros ingredientes."

Daniel falou, ainda, sobre a importância da seletividade. Segundo ele, o produtor deve pensar em um controle efetivo, mas que também seja o mais seletivo possível. "Nesse cenário, o HEAT é tudo o que a agricultura moderna necessita."


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