Frente de colheita de cana mecanizada na Usina Caeté em Alagoas
05-02-2024

Essa cena das máquinas nos canaviais do Nordeste não era comum até a pouco tempo. A colheita da cana com máquinas e a não queima da cana demorou para chegar à região em decorrência da topografia acidentada em grande da área. E pelo fator social, a cana por muito tempo figurou entre as atividades que mais emprega no Nordeste. A não contratação de mão de obra para o corte manual de cana iria causar um caos social.

Mas o cenário atualmente é diferente, há escassez de mão de obra, o que impulsiona a mecanização, principalmente no sul de Alagoas, região de relevo não acidentado.

A Caeté foi pioneira na região na introdução da colheita mecanizada, atualmente, 65% da cana é colhida com máquinas, a meta é alcançar os 95%, o relevo permite.

E um novo espaçamento de colheita está sendo introduzido na Caeté, que troca o espaçamento abacaxi, ou duplo alternado, pelo espaçamento de 1 metro e meio, visando melhoria na colheita e maior produtividade dos canaviais.

A Caeté adota novas operações agrícolas, investe em máquinas, tecnologia de precisão, inteligência artificial e nas pessoas. O foco é formar um quadro de profissionais qualificados que possa explorar todo o potencial das tecnologias, entregando um corte com menos perdas, impurezas minerais, vegetais e danos à soqueira. Além de gerar empregos especializados, como maior valor agregado. O Nordeste canavieiro está em transformação.