Frente Parlamentar discutirá o papel das energias renováveis na matriz elétrica
28-10-2015

No último dia 14 de outubro foi lançada a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Energia Renovável, em Brasília, com a participação de deputados, senadores e de entidades setoriais. O objetivo é atuar em prol da expansão da bioeletricidade na matriz elétrica nacional.

Formada por 220 deputados e 13 senadores, a Frente Parlamentar, presidida pelo deputado Beto Rosado (PP/RN) e tendo a senadora gaúcha Ana Amélia (PP/RS) como vice-presidente, conta ainda com seguintes entidades: União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEÓLICA), Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (ABRAGEL), Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (APINE), Associação Brasileira dos Investidores em Energia Elétrica (ABIAPE), Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA).

Segundo o diretor executivo da UNICA, Eduardo Leão de Sousa, a Frente será mais um importante canal de diálogo entre a iniciativa privada e diversas esferas governamentais, principalmente após o anúncio da Intended Nationally Determined Contributions (INDC) brasileira, proposta nacional de combate às mudanças climáticas que será levada à Paris no final do ano, na Conferência do Clima (COP-21). Dentre as metas estabelecidas com o intuito de reduzir as emissões domésticas de Gases de Efeito Estufa (GEEs) nos próximos 15 anos, consta o plano de aumentar de 10% para 23% o uso de energia renováveis (solar, eólica e biomassa) exclusivamente na produção de energia elétrica.

“Recentemente, tivemos a divulgação pelo Governo Federal das metas que serão levadas para a COP-21 e, antes disto, tivemos em agosto o lançamento do Programa de Investimento em Energia Elétrica. Em ambos os casos, a bioeletricidade foi realçada como relevante para o país, e é muito bom este reconhecimento, mas é fundamental a definição de ações e políticas de longo prazo que possam efetivamente materializar essas metas”, avalia o Sousa.


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