Frutas nativas do Brasil atraem a atenção no ETSP
08-02-2018

Em seu dia a dia, o brasileiro passou a degustar mais frutas de origem estrangeira como ameixas, peras e maçãs, do que nossas frutas nativas. Houve um tempo, em que abiu, cupuaçu, graviola, jenipapo, sapoti, maracujá roxo, guabiroba faziam parte da vegetação que cobria o país, muitas delas, podiam ser encontradas nos quintais e pomares. Com a urbanização, praticamente desapareceram, a ponto de passarem a ser tratadas como exóticas, estranhas, quase extintas.

Ao caminhar pelo Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) encontramos o box de Valdemar Makoto Aoki (Frutícola Trindade), famoso por oferecer frutas exóticas, entre elas as brasileiras, são 50 tipos oriundas de norte a sul do Brasil. Até o interior de São Paulo fornece relíquias como bacupari, jatobá e uvaia. O box é um dos mais visitados, é que o mercado de frutas exóticas está em ascensão, no ano passado, a Frutícola Trindade registrou aumento de 30% nas vendas.

Mas relíquia mesmo é o “seu” Valdemar, que destoa totalmente daquele ambiente barulhento e acelerado da Ceagesp. Enquanto fotografávamos e nos surpreendíamos com os formatos, cores e diversidade, ele chegou de mansinho e calmamente foi nos apresentando as frutas nativas brasileiras, salientando o sabor potente, ácido e o perfume característico das espécies tropicais. “Seu” Valdemar está há mais de 35 anos nesse negócio, sabe tudo, e tem a maior paciência em transmitir o seu conhecimento, fala tão gostoso que até parece que estamos degustando cada uma dessas frutas.

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