Fusões e aquisições aquecem mercado brasileiro, menos o setor sucroenergético
14-09-2015

No ano passado, o número de fusões e aquisições no Brasil bateu recorde, registrando mais de 800 transações, segundo relatórios da PwC e da KPMG, duas das principais consultorias de auditoria e assessoria empresarial do país. As transações anunciadas no período movimentaram quase 193 bilhões de reais, um crescimento de 16,6% em relação a 2013, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Ao que tudo indica, 2015 deve repetir esses resultados. Com 401 operações concretizadas já no primeiro semestre – apenas cinco a menos do que o mesmo período de 2014 –, o total de fusões e aquisições no acumulado do ano já é o terceiro maior desde 1994, informa a KPMG.

Mas esse mercado em ebulição não acontece no setor sucroenergético, justamente um segmento em que todos apontam que seu futuro será marcado pela concentração – cada vez mais as usinas estarão nas mãos de menos grupos empresariais. Os principais fatores apontados como responsáveis pela falta de interesse dos investidores pelo universo canavieiro são: o alto grau de endividamento das empresas; o sucateamento do parque industrial; a falta de garantia de retorno do investimento, em decorrência da volatilidade do governo em relação a matriz energética brasileira.

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