Futuros do açúcar voltam a subir com previsões de queda de moagem na 2ª quinzena de setembro
11-10-2024

Os contratos futuros do açúcar voltaram a subir nesta quinta-feira (10) após 4 sessões em queda na ICE Futures de Nova York. A pressão nas cotações veio das estimativas de quebra na moagem da região Centro-Sul do Brasil na segunda quinzena de setembro.

Segundo analistas ouvidos pela Reuters, “uma pesquisa da S&P Global Commodity Insights previu que a produção de açúcar na região Centro-Sul do Brasil totalizou 2,86 milhões de toneladas na segunda quinzena de setembro, uma queda de 15,3% em relação ao mesmo período do ano anterior”.

Outro tema que mexeu com o mercado foi a notícia de que especialistas estariam assessorando o presidente da Indonésia e orientando-o para que impusesse uma taxa sobre importações de açúcar, a fim de “ajudar a financiar o programa de etanol do país”.

Nova York

Na ICE Futures de NY, o açúcar bruto, lote março/25, foi contratado ontem a 22,16 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 12 pontos no comparativo com os preços da véspera. Já a tela maio/25 subiu 9 pontos, contratada a 20,58 cts/lb. Os demais contratos subiram entre 3 e 8 pontos.

Londres

Na ICE Futures Europe, de Londres, o açúcar branco também fechou valorizado em todos os lotes. A tela dezembro/24 foi contratada ontem a US$ 566,70 a tonelada, valorização de 2,80 dólares no comparativo com os preços do dia anterior. Já o vencimento março/25 foi contratado a US$ 572,60 a tonelada, alta, também, de 2,80 dólares no comparativo. Os demais contratos subiram entre 40 cents e 2 dólares.

Mercado interno

Pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP, a saca de 50 quilos do açúcar cristal voltou a subir após 3 dias em queda. Ontem, as usinas comercializaram o cristal a R$ 148,44 contra R$ 146,20 de quarta-feira, valorização de 1,53% no comparativo entre os dias.

Etanol hidratado

Nesta quinta-feira o etanol hidratado registrou sua sexta alta consecutiva pelo Indicador Diário Paulínia, com o biocombustível negociado pelas usinas a R$ 2.644,00 o m³, contra R$ 2.635,00 o m³ praticado na véspera, valorização de 0,34% no comparativo.

Rogerio Mian

Fonte: Agência UDOP de Notícias