Governo Biden não deve finalizar regra sobre combustível limpo, afirma Reuters
04-12-2024

A diretriz deveria entrar em vigor já na virada do ano, mas levará mais tempo para ser concluída

As diretrizes sobre novos créditos fiscais de produção de combustível limpo destinados às indústrias e companhias aéreas não serão concluídas até o final do mandato de Joe Biden como se era esperado, afirma a agência de notícias Reuters.

A regra, que deveria entrar em vigor já na virada do ano, levará mais tempo para ser concluída, já que ainda existem lacunas nas orientações do Tesouro norte-americano, o que torna o programa inativo. Porém, com o novo mandato de Donald Trump, talvez a proposta não avance.

A iniciativa é uma das peças-chave da agenda climática dos Estados Unidos, além de ser a aposta de Biden para alcançar os três bilhões de galões de combustíveis de aviação sustentáveis (SAF) até 2030.

O empenho na produção do biocombustível busca a diminuição das emissões globais de gases do efeito estufa, já que as viagens aéreas são responsáveis por 2,5% deles.

A expectativa do setor é de que o programa seja finalizado e entre em vigor antes que o democrata deixe a Casa Branca no próximo dia 20 de janeiro. Produtores de etanol esperam que o SAF ofereça crescimento para o mercado, com apostas para o combustível à base de milho.

Agora, a indústria pressiona o poder legislativo para estender os créditos fiscais para misturadores que expiraram ao final do ano. Por outro lado, Biden está supervisionando um esforço para finalizar itens na lista de metas climáticas ainda inacabadas.

O setor ainda espera que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) emita orientações que unam iniciativas agrícolas ao combate às mudanças climáticas para serem utilizadas no acesso ao crédito.

Fonte: DATAGRO