Grupos tradicionais não abriram mão do açúcar
06-08-2014

Luciana Paiva

“E por que deveriam abrir mão? Se são especialistas na produção, dominam o mercado e conhecem o caminho das pedras”, ressalta Arnaldo Corrêa. Pois é, isso explica a importância que a Raízen, maior exportadora individual da commodity no mercado internacional, dá para o produto. Segundo Ivan Melo, diretor-Comercial de Açúcar, a Raízen produz aproximadamente 4,5 milhões de toneladas de açúcar por ano-safra. Das 24 unidades, apenas a planta de Jataí, em GO, (a mais nova unidade do Grupo, iniciada pela NovAmérica) não produz açúcar. O Grupo direciona mais de 50% do volume total de cana moída para produção de açúcar. Destina aproximadamente 3,3 milhões de toneladas de açúcar ao mercado externo e cerca de 1,2 milhão de toneladas de açúcar ficam no mercado interno.
Outro tradicional produtor sucroenergético que não abre mão da produção de açúcar é o Grupo São Martinho. Helder Gosling, diretor-Comercial e de Logística, diz que na safra 13/14, o Grupo São Martinho processou 15,6 milhões de toneladas de cana e produziu 986 mil toneladas de açúcar, número que crescerá na safra atual com o maior processamento de cana e a aquisição do controle acionário da Usina Santa Cruz, em Américo Brasiliense, SP. Das quatro unidades do Grupo São Martinho – Usina São Martinho, Usina Iracema, Usina Santa Cruz e Usina Boa Vista, apenas a Usina Boa Vista, em Quirinópolis, GO, joint-venture com a Petrobras Biocombustível, não produz açúcar, com foco em etanol e energia elétrica.

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