Guarani faz investimentos arrojados na área agrícola; uma das novidades é o projeto “Colhedora do Futuro”

08-11-2016

Na última safra, a Tereos no Brasil processou 19,6 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. A previsão de moagem da safra 2016/2017 é de, aproximadamente, 20 milhões de toneladas de cana. Deste volume, 60% serão direcionados à produção de açúcar e o restante voltado à fabricação de etanol. Todas as unidades do Grupo produzem a commodity.

“Estamos produzindo o máximo de açúcar dentro de nossas condições atuais. Devemos aumentar a produção de açúcar e de etanol na safra corrente: o açúcar de 1,4 milhões para 1,7 milhão de toneladas, e o etanol de 680mil m³ para 710 m³”, relata Jacyr Costa Filho, Diretor Região Brasil da Tereos

INVESTIR SEMPRE

Segundo Jacyr, para a companhia, a competitividade e a produtividade são uma obsessão. “Investimos todos os anos - ordem de R$ 500 milhões – em renovação do canavial; conservação de energia; agricultura de precisão.”

No que diz respeito à colheita mecanizada, está em fase de patente um projeto denominado "colhedora do futuro", que são modificações nas colhedoras convencionais visando melhoria no rendimento, concepções tecnológicas e redução do consumo de combustível.

“No campo nutricional, estamos desenvolvendo um projeto com bactérias fixadoras de nitrogênio visando uma maior eficiência da adubação mineral, tanto em plantio quanto em soqueira. Hoje, a Tereos apresenta um time de engenheiros focados em pesquisa & desenvolvimento com o objetivo de comprovar e validar as melhores tecnologias e práticas agrícolas.”

MELHORAR SEMPRE

Jacyr afirma que a Tereos investiu, nos últimos anos, em seus processos produtivos como um todo. Na última safra, aplicou aproximadamente R$ 510 milhões em renovação de canaviais, melhorias tecnológicas, conservação de energia e redução de perdas no processo. “Todos esses fatores permitirão melhores resultados na safra 2016/17.”

Quanto á obtenção da commodity, para a companhia está claro que açúcar se faz no campo. Por isso, “a Tereos busca constantemente a atualização de seu censo varietal e, nas últimas 4 safras, houve uma diferenciação positiva de 15% na eficiência agrícola das novas variedades em comparação com as tradicionais”, afirma Jacyr.

Já um problema para a indústria, o índice de impurezas é motivo de preocupação da companhia. “A Guarani possui um comitê de qualidade da matéria-prima em cada unidade do grupo, onde os problemas de impureza são tratados e ações são tomadas diariamente.”

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